Desde a noite desta sexta-feira, 25 de outubro, que várias caras se reuniram para o último adeus a Marco Paulo. Entre elas estiveram alguns famosos como Daniel Oliveira.
O Diretor de Programas da SIC marcou presença na Basílica da Estrela, em Lisboa, por duas vezes: a primeira, nas últimas horas do final de semana, e a segunda, na manhã deste sábado, 26 de outubro.
Nesta última ida ao local onde o corpo do cantor estava em câmara ardente, Daniel Oliveira fez algumas declarações sobre o cantor, em direto, à SIC Notícias, onde garantiu que Marco Paulo está para a música popular como Amália está para o Fado, "assim como Zeca Afonso para os cante de autores".
Na Basílica da Estrela, Ana Marques presta última homenagem a Marco Paulo
"O Marco é o expoente máximo desse género musical. Sofreu de algum estigma durante muitos anos, mas acho que conseguiu suplantar essa ideia que se faz dessa música como uma música menor, sobretudo pelo seu talento e pela voz que tinha e pelo sucesso que granjeou numa época em que era mais difícil ter sucesso", começou por dizer.
Com uma carreira de quase 60 anos, que perdura de geração em geração, Marco Paulo enchia salas de espetáculos com a mesma 'loucura' que os grandes artistas de hoje em dia, numa época em que não havia redes sociais. "Ele também tinha pessoas a dormir à porta dos concertos para serem as primeiras a entrar como nós vemos hoje, nas bandas de maior sucesso. Conseguiu manter um nível de sucesso que perdurou até aos dias de hoje", contou Daniel Oliveira.
Na mesma conversa, o condutor do programa Alta Definição, recordou a sua proximidade com as fãs. "Ele dava o seu número de telefone de casa às fãs e ele próprio atendia. Isto é uma coisa que eu não sei se é paralela em Portugal, e talvez no mundo... O próprio artista ter essa relação de tanta proximidade e tempo, conhecer os nomes delas e as famílias, e perguntar sobre a vida de cada uma delas. Acho que isso é muito único", explicou.