Kate Middleton foi vista no passado dia 22 de outubro, a acompanhar o marido, o príncipe William, numa ida à missa na igreja de Crathie Kirk, em Balmoral. Desde que Kate foi diagnosticada, os príncipes de Gales, que já eram crentes, abraçaram ainda mais a fé. Porém, o casal não tem as mesmas ideologias religiosas.
Quem o revela é Robert Hardman, biógrafo real, no seu novo livro Catherine: A Princesa de Gales. “A futura rainha está cada vez mais interessada em tudo o que esteja relacionado com a religião (cristã). Algo que a une ainda mais ao sogro, o rei Carlos III, conhecido por ser cristão praticante”, revela, citado pela imprensa britânica.
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“Não se sente confortável…”
Por sua vez, William não partilha das mesmas ideologias. Aliás, o autor refere que o futuro rei de Inglaterra “rejeita certos aspetos das cerimónias anglicano-católicas com os quais não se identifica”. Em Inglaterra, até se especula que o príncipe herdeiro poderá romper com uma tradição centenária quando assumir a Coroa do Reino Unido: renunciar o título de Governador Supremo da Igreja, cargo atualmente representado pelo seu pai e, anteriormente, pela rainha Isabel II.
Este é um cargo associado aos monarcas britânicos desde 1530, mas William poderá quebrar a tradição, contra a vontade da mulher. “Nos círculos reais, não é segredo que William não partilha o sentido espiritual do rei, muito menos a devoção inabalável da falecida rainha Isabel II à Igreja. Carlos III é muito espiritual e adora falar sobre o assunto, mas o filho não. O William não vai à missa aos domingos, nem a grande maioria do Reino Unido, na verdade. Pode ir no Natal e na Páscoa, mas pouco mais”, diz o autor, citando fontes próximas dos Windsor de que William “respeita muito as instituições, mas não se sente particularmente confortável num ambiente religioso”, acrescentam.