A investigação sobre a morte de Miller Gardner, filho da antiga estrela de basebol dos New York Yankees, Brett Gardner, teve uma reviravolta após novas evidências. O adolescente de 14 anos faleceu de forma inesperada no dia 21 de março, numa férias em Costa Rica.

Após a família ter revelado em comunicado que Miller morreu durante o sono, os primeiros relatórios sugeriram que o adolescente provavelmente tinha morrido por asfixia "após uma possível intoxicação por, aparentemente, ingerir algum alimento". No entanto, essa hipótese foi agora descartada.

Numa conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, 31 de março, foi revelado que novos testes indicaram que havia níveis elevados de contaminação por monóxido de carbono detetados no quarto de hotel da família, de acordo com a CBS News.

A nova teoria é de que Miller terá sido vítima de envenenamento por monóxido de carbono. Randall Zúñiga, diretor da Agência de Investigação Judicial da Costa Rica (OIJ), explicou que o quarto onde estavam hospedados estava situado junto a "uma sala de máquinas especializada" que poderá ter causado a contaminação. Os resultados dos testes levaram os investigadores a acreditar que o adolescente "pode ​​ter morrido por inalar estes gases altamente perigosos".

"É também importante destacar que toda esta investigação foi coordenada de perto com o FBI dos Estados Unidos e aguardamos os resultados finais da toxicologia forense para determinar exatamente o que causou a morte deste jovem", disse Zúñiga, sublinhando que a causa oficial da morte ainda não foi determinada.