
Luís Montenegro tem estado no centro da polémica. Contudo, levou a família ‘atrás’ e desde que o seio da questão é uma empresa familiar, as atenções viraram-se para a mulher e para os filhos do primeiro-ministro, sócios da empresa que tem estado sobre escrutínio público.
Sobre o filho mais velho do primeiro-ministro, Hugo Montenegro, sabe-se que se apresenta nas redes sociais públicas como Managing partner da Spinumviva, no LinkedIn, e, no Instagram, costuma mostrar aos seguidores imagens das várias viagens que costuma fazer pelo mundo. Note-se que o PM no sábado, 1 de março, falou ao País e anunciou que a Spinumviva passa a ser “totalmente detida e gerida pelos filhos”, ficando Hugo à frente do negócio.
Hugo nasceu em abril de 2001 e, de acordo com a MAGG, o seu percurso académico começou no Colégio de Nossa Senhora do Rosário, no Porto. Já em setembro de 2020, o jovem entrou na universidade Católica Porto Business School para tirar Gestão Empresarial, acabando a licenciatura no ano passado. Em seguida, tirou três cursos no verão na Croácia e na Eslovénia.
Hugo Montenegro defende-se do Chega
“Estas acusações são graves, mas acima de tudo são facilmente desmascaradas. A empresa a que se refere o Deputado Pedro Frazão não existe”, começou por escrever Hugo Montenegro no Instagram. “Não passa de um projeto de universidade, onde o objetivo era simular a criação de uma empresa de raíz para fomentar o nosso espírito empreendedor. Esta impunidade tem de acabar. A forma como tentam manipular a opinião pública é inaceitável”, rematou.
Luís Montenegro sobre o impacto nos filhos da exposição pública
Ao Alta Definição, o Primeiro-Ministro chegou a dizer: “É mais difícil ser familiar de político. É muito difícil que essas pessoas oiçam coisas que são muito diferentes daquilo que elas sabem que é a realidade, uma violência verbal que é ofensiva e isso e muito duro porque transporta para as vidas delas uma tensão e forma conturbada de viver que elas não merecem viver, porque não é a vida delas. Infelizmente, não temos como evitar isso”.
E acrescentou: “Eles sofreram muito. Um nasceu um ano antes de seu ter sido eleito deputado e outro quando eu ja estava na Assembleia da República, foram acompanhando a crescente exposição pública, com tudo aquilo que isso acarreta”
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais
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