Pedro Sobral, Diretor da Leya e Presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), morreu atropelado no passado dia 21 de dezembro, deixando muitos em choque, inclusive Pedro Chagas Freitas. Agora, a viúva Patrícia Vaz Vilar concedeu uma entrevista exclusiva a Júlia Pinheiro no programa 'Júlia', da SIC.

Questionada sobre os detalhes do atropelamento mortal, Patrícia respondeu: "Foi abalroado por um carro em que iam cinco pessoas. Eu tenho noção que o acidente ocorreu às sete e tal da manhã. Eles vinham de uma saída à noite, o condutor vinha com álcool e esta é a parte que me assusta mais: como é que é possível ele ter abalroado o Pedro - ele e as outras pessoas que estava no carro - e não ter tido discernimento de fazer um telefonema?", contou.

Patrícia explicou ainda que o marido estava a andar de bicicleta com um amigo e foi este que esperou até à ambulância chegar. "Acho que ele deve estar muito traumatizado com aquilo que assistiu", disse. Já sobre as pessoas que estavam no veículo, a viúva de Pedro Sobral descreve-os como "muito pouco humanos".


Abalroado por quem não devia estar na estrada" - Pedro Chagas Freitas lamenta morte de Pedro Sobral


"E porque é que ele depois se foi entregar? Porque as miúdas que iam no carro, quando foram deixadas por ele em Carcavelos, foram fazer um depoimento daquilo que tinha acontecido. Ele apresentou-se quatro horas depois", explicou, referido que nessa altura a taxa de álcool no sangue estava "muito mais controlada".

Pedro Sobral deixou dois filhos, Alice, de 11 anos, e Bernardo, de sete anos.