Nasceu em julho de 1997, em Lisboa, filha de mãe portuguesa e pai brasileiro. Ser atriz não era um sonho de criança, teve uma educação alemã e nem via novelas portuguesas. Mas aos 15 anos “tudo mudou” com a participação numa curta-metragem, ‘Miami’.
“Senti que foi uma porta que se abriu e que podia abrir os braços para a criatividade”, conta.
“Discreta, mas sempre teimosa”, começou a ganhar espaço dentro do cinema até chegar à Netflix e as portas para os Estados Unidos abriram-se longe dos holofotes.“Prefiro que as pessoas não se lembrem que existo [nas redes sociais] sou mais feliz assim”, explica.
Em 2020 tornou-se a primeira portuguesa a protagonizar uma série da Netflix.
Viver do outro lado do oceano, nos Estados Unidos, nem sempre tem sido fácil, admite que tem saudades de tudo: do mar, da comida, da família e dos amigos. Desvaloriza a “toxicidade” da indústria à escala de Hollywood, mas confessa que tem medo de “perder a essência”.
“Esta indústria o que tem de muito bom, também tem de muito mau”, lembra.
Alba Baptista é a convidada de Júlia Palha do podcast Geração 90. Este episódio foi gravado no Festival de Cinema Tribeca, em Lisboa. Ouça aqui.
Depois do cinema, da televisão e da moda, três áreas que Júlia Palha conhece bem, veio um novo desafio: levar a cabo uma série de conversas no formato podcast na SIC Notícias. ‘Geração 90’ surge no seguimento do Geração 70 e do Geração 80, dois podcasts de grande sucesso, da autoria de Bernardo Ferrão e de Francisco Pedro Balsemão.
Júlia Palha abre assim as portas à geração que cresceu com a revolução digital e que vive ansiosa em relação ao futuro. No ‘Geração 90’, fala-se de forma leve do peso que acarretam os sonhos e as expectativas.
Todas as terças-feiras novos episódios.
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