
Em comunicado, a GNR explica que esta operação, designada por "Artémis 2024/2025", teve como objetivo "prevenir e detetar irregularidades inerentes à atividade cinegética (caça), em todo o território nacional".
No âmbito desta operação, que decorreu entre 18 de agosto do ano passado e 28 de fevereiro, as autoridades fiscalizaram 7.496 caçadores, tendo detetado 195 crimes e efetuado 197 detenções, segundo é indicado na nota.
Das 197 detenções, a GNR destaca 121 pela prática de caça em terrenos não autorizados e preparados para esta atividade e 39 pelo incumprimento das regras de "conservação da fauna".
As autoridades registaram ainda 647 contraordenações, sendo que 145 foram por "transporte de armamento fora das condições legalmente previstas", 99 por ausência de documentação obrigatória e 91 por "infrações praticadas pelas entidades gestoras das zonas de caça".
"A GNR, especialmente através do SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente), tem como prioridade estratégica a defesa dos valores naturais e ambientais numa perspetiva de alcançar uma melhor segurança e bem-estar para os seres humanos e biodiversidade", justifica a nota.
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