Duas crianças morreram e nove ficaram feridas, das quais seis em estado crítico, num ataque com faca na cidade de Southport, em Inglaterra. O suspeito, um jovem de 17 anos, já foi detido pelas autoridades.

É o mais recente balanço deste ataque na cidade costeira de Southport, perto de Liverpool. Duas crianças morreram, nove ficaram feridas - seis em estado crítico - e há ainda dois adultos também em estado crítico.

O suspeito já foi detido. Trata-se de um jovem de 17 anos que vivia numa localidade a cerca de oito quilómetros do local do ataque, segundo a polícia de Meyerside. A faca usada no ataque foi apreendida.

O que se sabe até ao momento

Testemunhas descreveram ter visto crianças ensanguentadas a fugir de um centro comunitário onde estava a decorrer um evento de dança e ioga para crianças dos seis aos 11 anos.

Um anúncio do evento prometia "uma manhã de ioga, dança e fabrico de pulseiras com a temática de Taylor Swift".

Numa mensagem publicada nas redes sociais da família real britânica, o Rei Carlos III confessou-se “chocado” com o “incidente absolutamente horrível”.

“Enviamos as nossas mais sentidas condolências e orações às famílias e a todos aqueles afetados por este ataque”.

Também os príncipes William e Catherine deixaram uma mensagem na sua conta na rede social X, condenando o “ataque hediondo” e agradecendo aos profissionais dos serviços de emergência pelo “profissionalismo e compaixão”.

“Como pais, não podemos imaginar o que estão a passar as famílias, os amigos e os entes queridos das pessoas mortas e feridas hoje em Southport. Enviamos o nosso amor, pensamentos e orações a todos os envolvidos neste ataque horrível e hediondo. Agradecemos também às equipas de emergência que, apesar de se terem deparado com as cenas mais horríveis, demonstraram compaixão e profissionalismo quando a vossa comunidade mais precisava de vós”, escreveram.

O primeiro-ministro, Keir Starmer, considerou o ataque "horrendo e profundamente chocante".

A polícia afirmou entretanto que não havia qualquer ameaça para o público e também descartou a hipótese de terrorismo.

Com LUSA