O advogado da família da grávida da Murtosa quer que o julgamento decorra com a presença da comunicação social.

António Falé de Carvalho vai recorrer da decisão do tribunal de Aveiro, que esta segunda-feira determinou que as sessões iriam decorrer à porta fechada, com exceção da leitura do acórdão.

O tribunal argumentou com o mediatismo do caso, o escrutínio da vida privada da alegada vítima e também com a necessidade de rigor jornalístico.

Na altura, o advogado da família da vítima disse que o tribunal tinha ido “longe de mais” e, depois de consultar o ex-cônjuge e os filhos, decidiu agora recorrer dessa decisão.

Argumenta que, nesta altura, “já tudo foi escrutinado e não existem temas tabu”.

O arguido, um homem com quem a mulher manteve uma relação de um ano, está acusado de homicídio e profanação de cadáver, entre outros crimes.

O início do julgamento, com tribunal de júri, está marcado para 19 de maio.