
O conglomerado das redes sociais Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) apresentou, esta quarta-feira, resultados trimestrais em alta homóloga de 35%, para os 16,6 mil milhões de dólares.
As receitas nos três primeiros meses do ano, por seu lado, aumentaram 16% homólogos, para 42,3 mil milhões, o que a Meta atribuiu quase na sua totalidade à publicidade nas redes sociais.
"Tivemos um forte começo de um ano importante: a nossa comunidade continua a crescer e o nosso negócio está a funcionar muito bem", disse o presidente do grupo, Mark Zuckerberg, que também destacou os avanços na inteligência artificial (IA).
Segundo Zuckerberg, a Meta teve "um bom progresso na IA e na (assistente) Meta IA, que agora tem quase mil milhões (de utilizadores) ativos mensais".
Em termos de investimento, o conglomerado reviu em alta a previsão, para um intervalo entre 64 mil milhões e 72 mil milhões, devido a "investimentos adicionais em centros de dados", que sustentam o desenvolvimento da IA e a um "maior custo do hardware de infraestruturas".
Apesar de tudo, o motor da Meta continua a ser a publicidade na "família de apps", que em março tiveram 3,430 mil milhões de utilizadores diários ativos, mais seis por cento homólogos, enquanto a divisão Reality Labs, que desenvolve dispositivos e tecnologias do 'metaverso', continua com prejuízo.
A Reality Labs, que abarca tudo o que se relaciona com a realidade virtual, aumentada e mista, e é a aposta de futuro da Meta, só gerou receitas de 412 milhões de dólares, apresentando um resultado operacional negativo de 4,21 mil milhões, em alta de 10% homólogos.