O Governo decidiu prolongar o estado de alerta das forças de protecção civil até ao final do dia de quinta-feira. Associada ao estado de alerta, o executivo decidiu algumas proibições, nomeadamente que a partir de agora não é possível fazer colheiras com recurso a máquinas em todo o teritório naconal.
Além das proibições de queimadas, por exemplo, “estabelece-se a proibição dos trabalhos de colheita de culturas agrícolas com a utilização de máquinas, nomeadamente ceifeiras debulhadoras, e a realização de operações de exploração florestal de corte, rechega e transporte, entre o pôr do sol e as 11h00”, lê-se no comunicado do Ministério da Administração Interna.
Estas são as proibições em vigor até quinta-feira:
1- Proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem;
2 - Proibição da realização de queimadas e queimas de sobrantes de exploração, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas;
3 - Proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados a situações de combate a incêndios rurais;
4 - Proibição de realização de trabalhos nos demais espaços rurais com recurso a motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal;
5 - Proibição da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas.
6 - Proibição dos trabalhos de colheita de culturas agrícolas com a utilização de máquinas, nomeadamente ceifeiras debulhadoras
7 - Proibição da realização de operações de exploração florestal de corte, rechega e transporte, entre o pôr do sol e as 11h00
No mesmo comunicado, o gabinete de Margarida Blasco “apela a todos os cidadãos a observar as medidas ordenadas e as indicações das forças de segurança e relembra a toda a população que se há risco, não arrisque. Por si, por todos, por Portugal”, lê-se no mesmo comunicado.