A Rolls-Royce atualizou o Ghost, tornando o luxoso modelo mais avançado tecnologicamente e mias focado no condutor. Um dos mais importantes modelos da marca de Goodwood, o Ghost foi lançado em 2009 e desempenhou um papel importante na transformação da Rolls-Royce em atrair clientes mais jovem, acabando por reduzir a idade média dos clientes da marca, que passou de 50 anos, em 2010, para 43 anos atualmente.

Esta mudança reflete o objetivo da Rolls-Royce em atrair condutores que desejam uma experiência de luxo personalizada e centrada no condutor, em contraste com o estilo mais tradicional de modelos como o Phantom.

O renovado Ghost Series II, mais não é que uma atualização da segunda geração do modelo da Rolls-Royce lançado em 2020, que apresenta algumas inovações, mas que deixa em aberto a possibilidade de uma vasta personalização por parte da divisão Bespoke, até porque a marca britânica sabe que os clientes anteriores do Ghost gastaram uma média de 10% mais na aquisição do modelo com personalização a gosto, o que deixa a Rolls-Royce na expetativa de que esse valor venha agora a aumentar com o Series II.

Desta forma, o Ghost Series II apresenta poucas alterações no seu visual exterior, que surge agora com um estilo mais quadrado, em linha com novo Cullinan Série II, com destaque para novos faróis com gráficos de luz diurna superfina, uma secção frontal mais limpa e com menos saídas de ar, para reforçar a imagem da grelha Pantheon.

Já a traseira está dotada de novos farolins inspitado no Spectre, o modelo 100% elétrico da Rolls-Royce. Além disso, a marca brianica revelou que os clientes vão poder escolher entre dois novos designs das jantes de 22’’ e nove raios.

Na paleta de cores exteriores que é composta por 44 000 tons, a Rolls-Royce conta agora com Mustique Blue, que a marca diz capturar os tons e o glamour da ilha caribenha que lhe dá nome, usando vidro e flocos de mica para criar um brilho que evoca a luz do sol refletida no mar tropical. Esta cor é também uma referência a um dos primeiros Rolls-Royces focados no condutor, o protótipo Phantom II Continental de 1929, que foi finalizado num tom azul semelhante.

Debaixo do capot esconde-se o conhecido V12 biturbo de 6,75 litro, que está disponível em dois níveis de potência, 563 cv e 592 cv, a última reservada a edição Black Badge, que apresenta uma suspensão ajustada e um sistema de travagem aprimorado para uma condução mais agressiva.

Já o interior do Ghost Series II celebra o artesanato, tanto analógico quanto digital. Desta forma, alojado no novo painel de vidro de pilar a pilar, o Central Information Display incorpora o avançado sistema operacional da marca.

O painel de instrumentos conta agora com mostradores digitais com uma cor que pode ser adaptada ao gosto do cliente, ou ao acabamento externo do automóvel.

As funções de entretenimento e conectividade foram significativamente atualizadas para o Ghost Series II. Os passageiros do banco traseiro podem agora conectar até dois dispositivos de streaming aos ecrãs traseiros, e transmitir conteúdos independentemente em cada um deles e selecionar o seu entretenimento preferido num interface recém-desenvolvido, que também faz a gestão dos bancos, com função de massagem, aquecimento e arrefecimento.

Há também um hotspot wi-fi atualizado e desenvolvimentos no sistema de áudio de 18 altifalantes que incluem a adição de um amplificador de 1400 watts. Para além disso, o Ghost Series II está dotado de novos materiais que incluem madeira Grey Stained Ash e Duality Twill, um novo tecido de rayon feito de bambu.