
Portugal realiza, este domingo, a última sessão de trabalho em solo luso, antes de viajar para Vigo. As Navegadoras preparam o segundo encontro frente a Espanha, na Liga das Nações, depois do desaire em Paços de Ferreira (2-4).
Na manhã deste domingo, Ana Seiça foi a porta-voz do grupo junto da comunicação social. A defesa central analisou o primeiro duelo, fez a antevisão do segundo e refletiu no progresso da equipa portuguesa ao longo dos últimos anos.
Ana Seiça em discurso direto
Balanço do primeiro jogo: «Sentimos que estivemos bem, mas que perdemos o jogo em certos detalhes. A bola parada, que sempre foi o nosso calcanhar de Aquiles. É melhorar esses aspetos, procurar ter mais bola e a valentia que tanto nos carateriza.»
Mensagem do selecionador: «Temos de estar tranquilas. Queremos estar nestes patamares, queremos jogar contra estas equipas e conseguimos crescer nestes palcos. A mensagem que nos é passada é de tranquilidade e de muito foco nestes detalhes que fazem a diferença nos jogos grandes. É trabalhar, acreditarmos em nós próprias e continuarmos o nosso trabalho.»
Ausências causaram vazio: «Acho que Portugal é uma equipa que, mais do que as individualidades, se destaca pelo coletivo. Somos muito empáticas, corremos umas pelas outras. Quando o posicionamento não é o melhor, temos esses esforços que se destacam. Mas claro que as individualidades por vezes fazem a diferença e fazem-nos falta. Somos um grupo muito coeso independentemente de elas não estarem cá. São jogadoras que passam sempre uma mensagem de força para o jogo. A Lúcia esteve presente no jogo e esteve no balneário connosco. São jogadoras que, mesmo estando longe, conseguem estar muito perto do grupo e aportar coisas especiais.»
Acertar detalhes para o segundo jogo: «Para trabalhar esses detalhes é muito pela análise de vídeo, na atenção dos pormenores que analisámos em sala. Quem está de fora, a fazer recuperação, tem de prestar também atenção porque já estamos a preparar aspetos táticos e técnicos para o jogo. É um trabalho muito visual e de processar o vídeo.»
Sinais de progresso: «Sem dúvida. Lembro-me de, há uns anos, nem sequer pensarmos num empate ou em estar taco a taco com elas. Ia ser um jogo bastante defensivo e esperar pelo melhor. Neste momento, estamos cada vez mais próximas do nível delas. Em termos de futebol jogado e de competitividade, estamos cada vez melhores.»