Está prestes a começar a nova edição da Liga dos Campeões e, pela primeira vez, Portugal vai ter dois representantes: Benfica e Sporting. As leoas, na qualificação, vão ter o Eintracht Frankfurt pela frente - um emblema que as águias defrontaram na época passada, na fase de grupos.
A verdade é uma: as alemãs mantiveram grande parte da base da temporada transata Com uma defesa montada numa linha de quatro jogadoras, apenas Pia-Sophie Wolter é quem «menos» conhece os cantos à casa, mas já se mostra bem entrosada com as colegas de setor. Sophia Kleinherne, central, é a mais nova - mas que já arrecadou grande confiança de Niko Arnautis, tendo trabalhado com ele desde 2018 - tendo Sara Doorsoun e, a mais recente contratação, Nina Lührßen como colegas de setor, com um trabalho bem cimentado numa defesa em que, em dia bom, transparece um muro de betão.
No meio-campo, a palavra «consistência» continua a ser a chave do emblema alemão, com mínimas alterações. Barbara Dunst, Géraldine Reuteler e Tanja Pawollek já se conhecem como palmas da mão. Titulares indiscutíveis de um setor que se mantém inalterado há vários anos. Os processos já mais do que entrosados e uma capacidade de visão de jogo de grande qualidade. A verticalidade na imposição de jogo é o que mais as caracteriza, aquando de um duelo aberto. No entanto, o Eintracht reforçou-se com Elisa Senß, que já tem dado nas vistas neste início de época e pode mesmo vir a ser opção.
Na frente de ataque, há nomes muito familiares. Laura Freigang e Lara Prasnikar já conhecem bem os cantos à casa e, com o passar das temporadas, mostram a sua importância. Um grupo ofensivo de grande organização e faro de golo. Na composição do restante ataque, há opções como Nicole Anyomi ou Remina Chiba.
Sporting e Eintracht Frankfurt nunca se defrontaram e têm, esta quarta-feira, uma prova de fogo na Liga dos Campeões.