De regresso à liga milionária, o Benfica terá a árdua tarefa de se deslocar ao terreno do Bayern Munique - equipa de má memória para as águias ao longo de toda a sua história.

Depois do desaire caseiro diante do Feyenoord, os comandados de Bruno Lage venceram os três jogos que disputaram, regressando à boa forma inicial apresentada desde a chegada do técnico. Aliás, nos dez jogos com Lage ao leme, essa é o único resultado que não foi vitorioso da equipa da Luz.

Do outro lado está o todo-poderoso Bayern, este ano orientado por Kompany. Depois da perda da hegemonia do futebol alemão para o Bayer Leverkusen na temporada passada, a equipa bávara teve um começo promissor na temporada, mas as recentes derrotas europeias diante de Aston Villa e Barcelona geram algumas dúvidas na formação mais titulada do futebol germânico.

Olhando para o histórico entre as duas equipas, as águias não têm nenhum motivo para sorrir. Em doze jogos disputados, o Benfica nunca conseguiu vencer o Bayern. Os três empates - todos eles na Luz -, esbarram num pesadelo: ir à Alemanha. Na Baviera, apenas por uma vez os encarnados não saíram goleados - em 2016, com Rui Vitória.

Sem Bah, que não viajou por lesão, a solução para a lateral direita benfiquista poderá passar por Tomás Araújo. Lage descartou a opção Aursnes, Kaboré não tem dado garantias e a outra opção é Leandro Santos, que ainda não se estreou pelas águias. Com António Silva no centro da defesa, o resto do onze base deve manter-se.

Já no Bayern, não devem existir muitas mexidas em relação ao último jogo. Sem laterais direitos disponíveis, a solução pode voltar a passar pelo português Raphael Guerreiro. Kimmich e Palhinha deverão ser os donos do meio-campo, guardando as costas dos vertiginosos da frente. Musiala, Coman, Olise e Sané: entre estes quatro, jogarão apenas três - pois o lugar ao centro do ataque estará entregue a Harry Kane.

Conseguirá o Benfica fazer história em Munique?