Bruno Fernandes fez a antevisão do jogo de Portugal frente à Polónia na manhã desta sexta-feira. A equipa das quinas defronta o conjunto polaco neste sábado, às 19h45, para a Liga das Nações.

Bruno Fernandes fez a antevisão do Polónia x Portugal e para além da análise à seleção polaca, abordou também o momento complicado que vive ao serviço do Manchester United.

«Quando falei do meu mau momento foram as duas expulsões durante a semana. As duas algo injustas, uma foi retirada. Faz parte do futebol, são coisas que acontecem, não penso muito nisso. O que fiz nas redes sociais foi assumir as responsabilidades. Deixei os meus companheiros a jogar contra onze e em nada se resume ao que é o espaço da seleção. Tenho vindo a mostrar bom nível na Seleção e sinto que consigo usufruir o meu futebol a um nível muito alto. A qualidade ao meu alto ajuda-me bastante. E sobre o clube há que tomar a responsabilidade. Sou um médio que faz muitos golos e tenho de viver com as expectativas. Tenho os meus standards e não é, de todo, o que quero fazer nesta época. Quero voltar a marcar e ajudar o clube a voltar às vitórias», aferiu o internacional português.

«Já falei do João Neves quando chegou à seleção. A timidez inicial, aconteceu comigo também. Quando cheguei tinha jogadores mais experientes e que me acarinharam muito e ajudaram-me a sentir bem no espaço. Sempre fizeram com que me sentisse bem para usufruir do espaço da melhor maneira para poder crescer e estar a um nível cada vez melhor. O meu papel é fazer com que os que chegam se sintam da mesma maneira. Para cá estar, existe um motivo. Há que desfrutar do momento. Saber que é oportunidade única na carreira representar a nossa Seleção», continuou o médio de 30 anos.

«Sporting não é novidade. Desde que o mister Rúben Amorim chegou ao Sporting é das equipas mais consistentes. Estão num momento muito bom e este ano já estão na frente. Já falei várias vezes sobre ele: é um treinador que demonstra que está preparado, como treinador, ganhar no Sporting não é fácil. Já ganhou dois e isso, por si, demonstra que o trabalho está a ser bem conseguido. Tenho a certeza de que as qualidade do mister Rúben Amorim estão aos olhos de toda a gente», atirou Bruno Fernandes, sobre o Sporting e Rúben Amorim.

«Reencontro com Diogo Costa? Foi como sempre, igual. Tivemos um jogo onde nos defrontámos, cada um defendeu os seus clubes e não se passa mais do que isso. Ele fez o trabalho dele e nenhum levou a melhor. Não houve qualquer ressentimento. Não foi ele que se atirou para o chão e mesmo que tivesse sido, estava a fazer o papel dele», comentou o jogador do Manchester United.

«Vou falar por mim, mudança de chip muda muito. O espaço é diferente, não é um momento positivo no Manchester. Espaço de seleção é completamente diferente. Tenho-me sentido muito à vontade e posso desfrutar do meu futebol. Entramos sempre para ganhar, as dinâmicas são muito boas e estou no meu país, falo a minha língua e tenho melhor comida. Importante é diferenciar os momentos e os lugares. Passar o negativo para positivo, independente do clube ou da seleção. A minha vontade e dinâmicas nunca mudam», prosseguiu o internacional português.

«Diferenças entre equipas? A primeira diferença é que ainda não chegámos à final-four. Portugal sempre teve seleções fortes e sempre representaram a seleção ao mais alto nível. Esta seleção quer repetir o feito de 2019. Nenhuma seleção entra numa competição para não ganhar. Mas agora respeitamos muito a Polónia e sabemos que só melhorará se ganharmos jogos», concluiu Bruno Fernandes.