Marc Márquez foi o terceiro mais veloz no Treino de sexta-feira à tarde para o GP da Emília Romanha de MotoGP. O piloto da Gresini rodou em 1m30,585s, ficando a 0,299s do líder Francesco Bagnaia (Ducati).

O oito vezes campeão do mundo admitiu que está num segundo grupo em termos de hierarquia competitiva: ‘Sabemos que no segundo GP na altura do Covid era sempre bastante renhido, e de facto tudo está renhido, todos são velozes. Mas é verdade que quando há melhores condições de aderência, o padrão deste ano parece ser que o [Jorge] Martín e o Bagnaia dão um passo, e de facto hoje eles foram muito mais velozes do que nós. Mas estamos lá no segundo grupo como em Misano 1 – mas em Misano 1 tivemos esses chuviscos a meio da corrida que nos ajudaram a ganhar a corrida’.

O circuito de Misano parece ter mais aderência este fim de semana comparando com o do GP de San Marino, e Márquez admitiu que, para si, mais aderência não significa mais facilidades: ‘Não sei se é da GP24 ou de mim. Porque na maioria das vezes na minha carreira – não só na Ducati, também na Honda – quando havia baixa aderência eu era capaz de ser mais veloz. Quando havia muita aderência, tudo era mais igual, e até para mim por vezes era mais difícil. Isto parece estranho, porque normalmente é mais fácil de pilotar com mais aderência, mas parece que com mais aderência a força é mais igual’.

Por outro lado, o #93 realçou: ‘O meu foco nestas últimas sete corridas não é a GP24 vs GP23; sou simplesmente eu, e os mais velozes que são o Pecco e o Martín. Portanto, neste momento estou a 0,3s ou até 0,4s por volta no pneu médio traseiro. Depois, no ataque ao cronómetro, fomos capazes de estar lá numa volta, mas parece que eles estão nesses tempos de volta de maneira mais fácil’.