Recentemente, Kevin Gameiro anunciou a sua reforma do futebol profissional, depois de deixar o Estrasburgo no final da temporada passada, e recordou o melhor período da sua carreira, a sua passagem pelo Sevilha, em que ganhou três UEFA Europa League.

A primeira foi em Turim e diante do Benfica, numa final em que a decisão foi parar às grandes penalidades. O ponta de lança não foi titular e entrou apenas durante o prolongamento, ao minuto 109, mas ainda foi a tempo de fazer história.

Depois dos pontapés falhados de Cardozo e Rodrigo, o francês teve a oportunidade de ouro de garantir a conquista do troféu e não desiludiu os seus adeptos. No entanto, o próprio revelou, em entrevista à Marca, que, inicialmente, não queria bater o penálti.

«Emery perguntou-me se eu queria bater, eu disse-lhe que não, que o meu joelho estava morto, mas ele voltou um minuto depois e disse-me: 'bates tu'», contou, dando a entender que foi obrigado, apesar de estar ligeiramente lesionado, mas elogiou o espanhol. «Unai é um grande treinador, ajudou-me muito a ser bom na sua equipa.... éramos um grande grupo, tínhamos muita identidade.»

Gameiro ainda revelou que teve a oportunidade de rumar ao Barcelona, mas que, por causa da concorrência, optou pelo Atlético Madrid. «Tive a oportunidade de entrar, mas estavam lá o Neymar, o Messi e o Suárez. Pensei que não ia jogar e decidi que não queria ficar no banco», explicou.

«Simeone? É uma pessoa muito boa... Mas ele tinha a sua forma de jogar. É muito difícil para um avançado. A equipa jogava longe da baliza e obrigava-nos a trabalhar muito e a marcar golos. Ele tinha o Diego Costa à sua frente e um avançado quer sempre jogar.»