Rui Oliveira e Iúri Leitão, campeões olímpicos no madison, Leitão também prata no omnium, Pedro Pichardo, que conquistou a medalha de prata no triplo salto, e a judoca Patrícia Sampaio, bronze em - 78 kg, foram hoje homenageados pelo COP com o Prémio Excelência Desportiva, o mais importante atribuído pelo organismo.
«É muito gratificante. O COP esteve para nós nos piores e nos melhores momentos, ajudou-nos a traçar este caminho que até aqui foi muito duro. É um motivo de muito orgulho», assumiu Rui Oliveira, ao lado de Iúri Leitão igualmente feliz com o reconhecimento. «É um motivo de orgulho enorme».
Pedro Pichardo foi o único ausente dos distinguidos e Patrícia Sampaio, pelo contrário, estava feliz por repetir uma distinção. Agora dos 'crescidos' depois de, há cinco anos, ter conquistado o Prémio Juventude.
Primeiro português a conquistar mais do que uma medalha na mesma edição dos Jogos, Leitão, de 26 anos, recebeu também o Prémio Ética Desportiva, por ter esperado por Benjamin Thomas quando o francês, que conquistaria o ouro, caiu durante a prova de omnium em Paris2024.
Telma Monteiro recebeu o Prémio Prestígio por uma carreira de 25 anos. A judoca, que foi a única portuguesa medalhada (bronze) no Rio2016, soma cinco medalhas em Mundiais – quatro delas de prata -, 15 em Europeus, onde se sagrou campeã seis vezes. «É muito importante para mim, é um orgulho, porque eu acho que os prémios são muito significativos quando temos muita consideração pelas entidades que os atribuem», disse a judoca de 38 anos.
Telma Monteiro colocou um ponto final na carreira olímpica, após não ter conseguido apurar-se para os seus sextos Jogos Olímpicos – seria a primeira mulher portuguesa e a primeira judoca a nível mundial a fazê-lo –, na sequência de uma cirurgia ao ligamento cruzado anterior, ao lateral interno e menisco, que a afastou longos meses da competição.
Foi com José Manuel Constantino à frente que o COP conquistou os seus melhores resultados de sempre - quatro medalhas em Tóquio2020 e mais quatro em Paris2024 - e ontem o Mundo olímpico prestou-lhe mais uma homenagem entregando à família a Ordem Olímpica Nacional. «É uma grande honra ver o meu pai ser congratulado com tal distinção. O meu pai nunca foi de grande celebrações, mas acredito que esteja agora a celebrar, ao seu jeito, mais reservado. Acredito que esteja aqui connosco. Para nós, família, foi uma honra ver o crescimento nos três mandatos desta instituição», disse o filho, Bruno Constantino. O antigo presidente do COP morreu no último dia dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.