O Leixões, invicto à entrada para a quinta jornada da Liga Portugal 2 Meu Super, recebeu o FC Vizela, que perdia há três jogo e acabou por sair derrotado. 0-1 foi o resultado a favor da equipa Minhota.
Numa tarde de sol em Matosinhos, a partida, ao contrário da temperatura, começou a ritmo bastante morno e com muito poucas oportunidades de golo. Os da casa foram, ainda que ligeiramente, mais acutilantes, mas não deslumbraram.
Rúben de La Barrera, treinador forasteiro, demonstrou vários sinais de insatisfação para com a prestação da sua equipa. Várias correções no posicionamento e preocupação com a falta de esclarecimento.
Com o tempo da primeira parte a findar, o conjunto matosinhense acabou por assustar, por várias vezes, Miguel Ángel Morro, guarda-redes do FC Vizela. Na melhor oportunidade dos primeiros 45 minutos, Rafael Martins cabeceou à peixinho na cara do guarda-redes, obrigando Miguel Ángel Morro a uma enorme (!) parada. Muito trabalho a fazer para desbloquear o resultado.
Aprender a surfar a onda
O descanso trouxe uma mudança de atitude por parte das duas equipas, com um futebol a corresponder melhor à real valia dos plantéis. O Leixões voltou a criar três oportunidades flagrantes de golo, com Regis Ndo e Paulinho a obrigarem o guarda-redes adversário a ser a figura do jogo (e de que maneira). A outra pertenceu a Rafael Martins, que a passe de André André atirou à trave.
A turma minhota resistiu à fase de maior assédio dos rivais e acabou por se colocar em vantagem. Jojó projetou-se pela direita, cruzou ao segundo poste e Damien Loppy amorteceu para Uros Milovanovic, que atirou a matar, de modo a abrir a contagem.
Em desvantagem, o emblema treinado por Carlos Fangueiro, naturalmente, quis avançar cada vez mais no terreno e continuou a somar algumas aproximações à área contrária. Os visitantes, apesar de terem menos bola, pareceram sempre minimamente confortáveis.
O Leixões tentou um futebol mais direto até ao apito final, mas acabou por não conseguir ferir a baliza de Miguel Ángel Morro. Três pontos para o Minho.