Não é novidade em França que o futebol passe para segundo plano, à boleia das pequenas polémicas que teimam a rodear os bleues. Desta vez, foi a noitada de Mbappé - não convocado por lesão - na Suécia a tomar a atualidade em torno da equipa. Para o selecionador Didier Deschamps não há caso.

"Na sua vida privada pode fazer o que quiser. Enviou-me uma mensagem antes do jogo [com Israel] e depois não sei. Se esteve onde esteve é porque tinha autorização pelo clube. O problema é que a vida privada dele nem sempre é privada", argumentou o técnico, que pede foco na visita de hoje à Bélgica.

A rivalidade com os belgas ficou bem patente na vitória (2-0) francesa em Paris, em setembro, e Deschamps não tem ilusões quanto à visita a Bruxelas : " É fruto de muita história e muitos jogos. Não estamos à espera que os belgas cantem o nosso hino."

Sentado ao lado do selecionador, Tchouaméni admitiu que a Liga das Nações "não é a competição mais importante do século". Mas para o treinador, a fórmula é simples. "O padrão é sempre o mesmo. Se estamos numa prova, queremos vencer. Agora há mais dois jogos [com a introdução dos quartos de final], tenho a certeza que para as televisões é muito interessante", apontou.

Tedesco acredita na coragem

O selecionador belga Domenico Tedesco acredita que a equipa é capaz de pôr fim à série de quatro derrotas com os franceses, desde que mostre coragem: "Não vamos ter muitas chances. Temos de defender bem e ser corajosos para aproveitar as nossas oportunidades."