A fórmula de sucesso deste Moreirense assentou muito na sua consistência defensiva. Pela primeira vez esta época não sofreu golos e para tal contribuiu a concentração de Kewin, muito atento a sair dos postes. Do quarteto defensivo, nota mais elevada a Fabiano e Marcelo. O primeiro pela boa ocupação dos espaços no corredor, a ganhar muitos duelos a Rochinha, o segundo pelo bom posicionamento e forte jogo aéreo. Maracás e Frimpong, por sua vez, jogaram fácil e não complicaram, uma exibição segura. No meio-campo, Rúben Ismael, o organizador de todo o jogo dos cónegos, esteve em evidência, tendo em Sidnei, mais atento a tarefas defensivas, um bom apoio. Bem mais apagados estiveram os alas Madson e Gabrielzinho. Muita vontade, pouca inspiração, decisões menos acertadas. Alanzinho foi um dos mais esclarecidos e esteve perto de marcar (54’), assim como Asué, muito batalhador, é certo, mas nem sempre a corresponder à dinâmica ofensiva da equipa. Do banco, Schettine e Pedro Santos não trouxeram nada de novo ao contrário de Ponck que ainda foi importante para evitar males maiores nos instantes finais.

Equipa do Moreirense

Kewin (5); Fabiano (6), Marcelo (6), Maracás (5) e Frimpong (5); Madson (4), Sidnei (5), Rúben Ismael (6) e Gabrielzinho (4); Alanzinho (6) e Luís Asué (5)

Suplentes

Pedro Santos (4), Schettine (4), Antonisse (4), Benny (5) e Ponck (6)