O Estoril parece ter convergido num onze-base que, desta feita, recebeu duas mexidas obrigatórias na receção ao Aves SAD – Pedro Álvaro e Pedro Amaral estão lesionados e foram rendidos por Félix Bacher e Gonçalo Costa. Em sentido oposto, o meio-campo manteve-se inalterado, repetindo uma estrutura que se tem imposto ao longo das semanas.

Se Vinícius Zanocelo é, para o treinador Ian Cathro, um elemento imprescindível – totalista em toda a época dos canarinhos, com 1110 minutos acumulados –, ao brasileiro juntaram-se Jordan Holsgrove, que entrou no onze no início de outubro, para não mais o deixar, sendo que o trio fica completo com Jandro Orellana, que iniciou a época como titular, foi poupado na Taça de Portugal, e regressou à titularidade no jogo seguinte.

Foi contra o Arouca, pela 9.ª jornada da Liga, que se formou um trio no miolo estorilista que…brilhou, e o Estoril alcançou a segunda vitória da sua temporada. A partir daí, Cathro não voltou a mexer e foram estes os três elementos lançados no Dragão, frente ao FC Porto (derrota por 4-0) e no recente nulo com o Aves SAD, na Amoreira. Agora, com duas semanas de paragem pela frente, Orellana, Holsgrove e Zanocelo podem fortalecer laços.

Ou, em alternativa, concorrentes como Michel, que procura recuperar um lugar que já lhe pertenceu, Xeka, que recupera de lesão, João Carvalho, que tem atuado mais adiantado, descaído para as faixas, ou Manga Foe-Ondoa, que ainda não se estreou oficialmente, podem intrometer-se neste trio que parece ter convencido o treinador – a receção ao Famalicão, agendada para 1 de dezembro, irá dissipar dúvidas.