Após a derrota por 2-1 frente ao FC Porto no Estádio do Dragão, José Mota, treinador do Farense, foi bastante crítico quanto à arbitragem de Nuno Almeida. Aos microfones da SportTV, o técnico de 60 anos criticou o facto do juiz da partida ter marcado um pénalti sobre Galeno e referiu-se, ainda, ao pai de Vítor Bruno, Vítor Manuel.
Golo de pénalti do FC Porto: «Com o desgaste pensámos que poderíamos jogar mais no meio-campo adversário... mas depois surgiu o golo do FC Porto. Até me custa falar, mais uma vez. Uma grande penalidade caída do céu. Após isso, conseguimos o empate e, quando pensava que íamos ser mais agressivos, aparece o segundo golo deles. Pergunto onde está o VAR. Foi um pisão enorme sobre o Derick Poloni.»
Mais críticas à arbitragem: «Vamos continuar a assobiar para o lado. Pergunto-vos se acham que é pénalti. Para a próxima é melhor nem dar conferências, andamos na mesma ladainha, conversa para boi dormir. Chegámos ao jogo e acontece isto. Faço 25 anos de treinador e já sei. Há 25 anos era assim e vai manter-se. Há 25 anos defrontei o pai do treinador do FC Porto e já era assim. Já defrontei o pai, hoje o filho e mudou muito pouco no futebol português. O VAR só vê para alguns.»
Tentativa de falar com o árbitro da partida: «Expliquei-lhe isto que disse. Eles não esclarecem nada. Vi que não é pénalti e não existe pisão. Devo ver de mais. Isto não é justo. Fizemos 600 quilómetros e depois acontece isto que viram. Revolta-me imenso.»