
A Red Bull KTM Factory Racing saiu do Grande Prémio das Américas com sentimentos mistos, com Aki Ajo a reconhecer ainda assim evolução apesar dos resultados aquém do esperado.
O fim de semana no Circuito das Américas (COTA) foi marcado por condições meteorológicas desafiadoras que acabaram por condicionar o desempenho dos pilotos da KTM Factory. Aki Ajo, Team Manager, fez uma análise pragmática da situação.
‘O nosso desempenho no domingo foi um pouco melhor do que sábado aqui no COTA: Não podemos estar satisfeitos com os resultados finais ou com o que aconteceu, mas esconde alguns dos progressos que estamos a fazer’, explicou Ajo, reconhecendo que, apesar dos resultados menos expressivos, a equipa consegue identificar melhorias no desempenho geral.
Um dos principais desafios foi a inconsistência das condições da pista, que prejudicou particularmente Pedro Acosta: ‘Temos de examinar por que razão o Pedro estava com dificuldades em condições que eram difíceis entre o warm-up seco, a chuva na volta de reconhecimento e depois uma pista a secar que causou o adiamento da corrida’, referiu o responsável da equipa austríaca.
Por outro lado, Brad Binder mostrou sinais positivos após algumas alterações na configuração da sua KTM: ‘Do outro lado da box, o Brad teve muito mais feedback da sua mota após algumas alterações na configuração e isto foi mais positivo e queremos ver como funcionará no Qatar. Deveríamos ter alcançado o top cinco com ele’, lamentou Ajo, apontando que o potencial do sul-africano permitiria um resultado superior.
O Team Manager aproveitou ainda para destacar o bom momento das KTM da equipa satélite Tech3: ‘É bom ver que tanto o Maverick como o Enea também estão a dar passos em frente no seu desempenho: o Maverick na Q2 e a mostrar um ritmo forte e o Enea novamente muito forte na corrida. Estamos no caminho certo’, concluiu, demonstrando otimismo para as próximas etapas do calendário.