O Chaves jogava perante o seu público com um aliciante: em função das escorregadelas de Alverca, que empatou com o Torreense, e Penafiel, derrotado pelo Académico, uma vitória valia a ascensão à vice-liderança. E depressa começou a fazer por isso, acabando por golear e protagonizar uma exibição própria de um candidato a subir ao escalão principal.

Os minutos iniciais até contaram com uma Oliveirense atrevida, que criou perigo por duas vezes – João Silva, aos três minutos, e Zan Jevsenak, aos 11– mas, no contragolpe, os flavienses começaram a ditar a diferença no resultado, num remate de primeira de Pedro Pinto, no aproveitamento, na entrada da área, a um alívio de Filipe Alves.

A partida foi seguindo aberta e Pedro Pelágio, aos 31’, atirou ao travessão pelo Chaves, num lance que obrigou à intervenção do VAR devido a dúvidas sobre se o remate terá transposto na totalidade a linha de baliza. Não foi possível comprová-lo e, como tal, a equipa transmontana teve de aguardar pela segunda parte para avolumar o resultado a seu favor.

Foi preciso apenas aguardar cinco minutos no segundo tempo para que Pedro Tiba, com um vistoso toque de calcanhar, isolasse Tiago Reis para que este atirasse por entre as pernas de Nuno Macedo para o segundo tento do Chaves, ao qual, seis minutos depois, se juntou o terceiro.

Depois de ter sido assistente – e com estilo! – Tiba pôde figurar na lista de marcadores, assistido por Tiago Reis numa feliz inversão de papéis e novo festejo transmontano aos 56 minutos de jogo.

O jogo estava desequilibrado em definitivo e o Chaves ainda voltaria a marcar perto do final, aos 90+2', num lance em que Leandro Sanca ultrapassou o guardião contrário com facilidade e serviu André Ricardo, que atirou para a baliza deserta e o 4-0 final.