Luís Freire considerou que o jogo contra o Betis, da segunda mão dos oitavos de final da UEFA Conference League, é uma enorme oportunidade para o Vitória atingir os quartos de final da prova.

«O ambiente é bom. É um ambiente de quem está atrás dos seus objetivos na Liga e na Conference. Temos ambição, confiança, convicção, união e energia para lutar pelo que queremos. O desafio é muito grande, mas a oportunidade é imensa. Estamos perto de fazer história na competição depois de um grande percurso já feito pelo Vitória. Estamos a viver isto com ambição e alegria», referiu, em conferência de imprensa.

O técnico dos vitorianos relembrou o percurso recente dos béticos na Liga espanhola e respondeu, com um sorriso no rosto, ao comentário que Manuel Pellegrini fez após o duelo da primeira mão em Sevilha.

«Em Sevilha conseguimos aliar o jogo coletivo à qualidade individual, foram bons golos e boas jogadas. Do outro lado também há essa capacidade. São duas equipas que gostam de jogar o jogo. Queremos mostrar essa identidade e temos de tentar ao máximo ser Vitória e mostrar o que trabalhámos. Em relação ao adversário, é ofensivo, ganhou ao Las Palmas, ganhou ao Real Madrid e está em fase ascendente. Duas equipas com confiança, prevejo jogo com balizas. Temos de ganhar, só passa quem ganha e temos de jogar para ganhar. É o que vamos fazer. Temos de saber defender, sofrer, estar juntos e organizados. O treinador deles disse que fizemos dois remates à baliza para ganhar, se calhar agora temos de fazer mais», atirou.

Luís Freire sublinhou que «vai começar outro jogo» e referiu que o adversário tem «jogadores mundialmente conhecidos e que assumiu a candidatura a vencer a Conference League». Sem querer falar do passado, o treinador do Vitória admitiu estar «contente, motivadíssimo» e recusou, de resto, apontar qual será o objetivo se a equipa atingir os quartos de final da competição.

«Não damos passos para o futuro, mas sim um passo de cada vez. O jogo de amanhã [quinta-feira] é o mais importante. Queria apelar ao apoio dos adeptos que é fundamental. Não temos a camisola 12 no plantel, está guardada para os adeptos. Precisamos da energia deles em cada falhanço do adversário, em cada recuperação de bola e em cada chegada à área contrária. Guimarães vai estar em peso a apoiar-nos. Foi extraordinário o que fizeram em Sevilha e no Bessa, apelamos à camisola 12 para nos ajudar novamente. Queremos estar todos juntos em campo à procura da felicidade», concluiu.