João Ferreira confirmou as expectativas criadas nas primeiras participações no Dakar em veículos ligeiros e uma vez a competir entre a elite, a classe Ultimate, a principal dos automóveis, liderou a armada da Mini na estrutura da X-Raid num meritório oitavo lugar da classificação geral e o segundo melhor estreante (rookie) na categoria.
O piloto português, aos comandos de um Mini JCW, navegado pelo seu compatriota Filipe Palmeiro, parceria bem-sucedida desde a participação nas classes T2 e T3 nos dois últimos anos, alcançou o top-10 em seis das 12 etapas da edição que os pilotos confirmaram, quase unanimemente, como a mais dura desde que o rali é disputado na Arábia Saudita. Acrescentando o quinto lugar no prólogo a esta regularidade, João Ferreira tem motivos de satisfação e de apontar a objetivos mais altos nos próximos anos.
«Estamos muito orgulhosos da performance e regularidade que conseguimos demonstrar neste Dakar. Este foi, efetivamente, o Dakar mais duro de sempre, especialmente pela forma como a organização preparou o esquema da prova, com duas etapas muito longas na primeira semana e este final no deserto do Empty Quarter», começou por afirmar o jovem piloto de 25 anos.
«Saímos da Arábia Saudita felizes com o resultado e seguros de que temos ainda muito para aprender e melhorar para, mais cedo do que tarde, voltarmos a esta prova com ambições de lutar pela vitória», declarou o leiriense.