Portugal devia ter começado com a equipa com que acabou?

“Acho que o adversário também joga e, depois de 60 minutos, fica em bloco baixo e dá a bola. Tivemos energia para defender. É perigoso nestes jogos achares que estás no controlo do jogo e a Escócia tem bola parada, contra-ataques rápidos e com uma falta de energia ou falha de concentração perdes o jogo.

Mantivemos a baliza a zero, mantivemos o controlo do jogo, chegámos ao último terço, mas faltou o último passe, a magia dentro da área. Também há que dar crédito à Escócia, o guarda-redes tem uma defesa incrível, os defesas tiveram cinco remates bloqueados… Chegámos, tentámos, faltou o golo, mas o desempenho foi positivo e acrescenta ao que podemos conseguir porque, agora, temos mais jogadores, mais competitividade nas posições. Isso melhorou. Foi um estágio positivo com uma vitória e um empate.”

A seleção com Martínez não consegue manter a bitola elevada nas exibições?

“Perdemos um jogo, contra a Geórgia, porque podíamos perder porque éramos primeiro no grupo no Europeu, acho que não há muitas seleções que não sofrem derrotas. É minha responsabilidade experimentar, olhar para ligações e conceitos novos, mas fizemos isso em jogos amigáveis. Ganhar 10 jogos na fase de apuramento [para o Euro 2024] e agora ter três vitórias e um empate…”

Não os resultados, mas as exibições…

“Os resultados são consequência dos desempenhos, não concordo com isso, mas aceito que a exigência seja máxima porque está no balneário, internamente. Queremos ganhar todos os jogos e jogar bem. Acho que hoje merecíamos a vitória se olharmos para o que aconteceu à frente das balizas e no controlo do jogo. Era perigoso, era o segundo consecutivo fora de casa, mas houve trabalho e fomos uma equipa bem sincronizada. A Escócia jogava em casa e jogou bem nos últimos três jogos [perdeu todos] e hoje aceitamos o resultado.”