Samu Aghehowa trocou o Atlético de Madrid pelo FC Porto no último mercado e está a ser fundamental para Vítor Bruno.

Samu Aghehowa abordou, em declarações à agência EFE, a sua chegada ao FC Porto. O avançado espanhol chegou ao Dragão no último mercado de verão, deixando o Atlético de Madrid:

«Desde o primeiro minuto que se viu o interesse que eles tinham em mim. O presidente veio a Madrid para contratar-me e disse-me que não ia embora sem me contratar. É isso que um jogador precisa, que se demonstre confiança. Dou graças ao presidente e ao clube pela aposta que fizeram em mim».

O ponta de lança soma sete jogos em 2024/25, contando com sete golos. Samu Aghehowa comentou o facto da Primeira Liga não ser muito valorizada em Espanha:

«É verdade que as pessoas ainda pintam a Liga portuguesa como se fosse, não sei, com todo o respeito, a terceira divisão espanhola. Mas há jogadores de muito nível, pelos quais se pagaram muitos milhões e há equipas que têm um grande nível. Obviamente não é a Liga espanhola, mas não há que menosprezá-la».

O espanhol também falou da sua infância, passada em Melilla:

«Muitos futebolistas que vêm de onde viemos sofreram muito. A minha infância não foi muito fácil, foi bastante dura. A minha mãe teve de cuidar da minha irmã e de mim. Ela disse isto, que muitas vezes não tinha o suficiente para que eu fosse treinar e tínhamos de ir andando, às vezes não tínhamos o que comer… É duro, recordo-me disso e emociono-me. Todo esse sacrifício teve recompensa, sabia que ia chegar o momento em que a minha mãe ficaria orgulhosa de mim e todo esse esforço que ela fez por nós teve uma recompensa».

Samu Aghehowa assumiu que Samuel Eto’o é o seu ídolo de infância:

«Gostava muito de Samuel Eto’o e vejo-me refletido um pouco nele. Oxalá tenha, pelo menos, a metade da carreira que ele teve».