Um empate que não desagrada a ninguém. Moreirense e Estrela da Amadora empataram (1-1) na pequena vila de Guimarães, um resultado que foi o mais ajustado mediante o jogo - paupérrimo no primeiro tempo e reativo no segundo.

A primeira parte foi desprovida de bom futebol por parte das duas equipas, sem oportunidades de parte a parte. No segundo tempo, Kikas inaugurou o marcador mas o Estrela não foi capaz de segurar a vantagem fora de casa. Sidnei empatou a partida, restabelecendo alguma justiça no marcador.

Uma canção de embalar

Na estreia de Cristiano Bacci em Moreira de Cónegos, a equipa da casa promoveu quatro alterações no onze titular. Frimpong, Ofori, Benny e Pedro Santos sairam da equipa, dando lugar a Asué - como extremo direito -, Teguia, Leonardo Buta e Rúben Ismael. Já José Faria, técnico do Estrela, alterou três peças em relação ao empate nos Açores, lançando Guilherme Montóia, Alan Ruiz e Kikas nos lugares de Nilton Varela, Chico Banza e Amine.

O primeiro tempo do Moreirense x Estrela é bastante fácil de definir: um jogo lento, previsível e sem ambições de procurar as balizas adversárias. Desprovida de emoção e qualidade, a primeira metade da partida foi enfadonha e sonolenta.

As únicas oportunidades surgiram pela parte dos cónegos, embora todas elas muito tímidas. Schettine, por duas ocasiões, foi quem teve mais perto de fazer golo. Primeiro de fora da grande área, aos seis minutos, e depois de cabeça. Uma encontrou João Costa pelo caminho, outra não foi sequer à baliza.

Dividido a meio campo, o jogo ficou faltoso e José Bessa foi obrigado a ir ao bolso buscar o amarelo por três ocasiões, todas elas para o lado tricolor. Jogo muito pobre com o nulo a corresponder ao futebol praticado.

Melhorou, mas sempre equilibrado

As expectativas para o segundo tempo não estavam altas, mas pior era difícil fazer. A primeira oportunidade surgiu pelo homem do costume. Schettine isolou-se pela direita e rematou ao lado, demonstrando a pontaria desafinada por mais uma ocasião.

Pouco depois do relógio marcar os dez minutos do segundo tempo, lá foi desfeita a monotonia. Num livre pouco à frente do risco do meio campo, Alan Ruiz colocou a bola para a área, Ferro desviou de cabeça, Rúben Lima assistiu e Kikas, ao segundo poste, concluiu a jogada em golo. A importância das bolas paradas a ficar bem patente.

Depois do golo, o jogo voltou a ficar em banho maria. O Moreirense foi tentando subir linhas gradualmente, mas alguma falta de discernimento com bola ia dificultando os processos ofensivos da equipa.

Aos 79´ minutos, um laivo de inspiração trouxe nova igualdade à partida. Alanzinho descobriu Asué na área com um passe longo e este amorteceu para Sidnei Tavares e o cabo-verdiano atirou um míssil para a baliza defendida por João Costa. Um golaço de levantar o Comendador Joaquim de Almeida Freitas.

No que restou do jogo, algumas tentativas do Moreirense - de bola parada, principalmente - mas sem encontrar o caminho do golo. Dinis Pinto teve nos seus pés a oportunidade de ouro para a vitória, mas atirou ao lado da baliza adversária.