Rui Silva (6) – Viu uma ou duas bolas passarem por cima da sua baliza e uma, desviada pela cabeça de Reisinho, beijar a barra. De resto, noite bem sossegadinha.

Eduardo Quaresma (6) – Algum trabalho no primeiro tempo. A baliza de Rui Silva não correu perigo, mas Quaresma teve de correr bastante para a proteger bem e também para atacar a outra pelo lado direito.

Diomande (6) – Muito cerebral de início, sempre tentado a iniciar a construção do Sporting, mas sempre optando depois por lateralizar. Imponente na defesa da baliza de Rui Silva e, aqui e ali, a tentar incomodar no outro lado. Não conseguiu. Mas conseguiu, perto do fim, ganhar o quinto cartão amarelo, que o impedirá de estar no jogo com o Gil Vicente e que lhe permite defrontar o Benfica.

Gonçalo Inácio (6) – Andou sossegadinho pela esquerda de defesa, sem correr riscos e sem ver Rui Silva passar por qualquer perigo. Até que, a abrir a segunda parte, teve lançamento fantástico para a entrada de Gyokeres, que terminaria com o golo de Maxi Araújo.

Catamo (6) – Tentou diversas vezes o golpe de asa, mas este nunca apareceu. Foi desaparecendo com o passar dos minutos e sairia, perto do fim, para entrar Harder.

Hjulmand (6) – Não está ainda ao seu nível mais elevado, mas o meio-campo do Sporting é uma coisa com ele e outra, bem diferente, sem ele. Menos exuberante, sim, com um dos pontos altos a ser a recuperação de bola que originaria o 2-0. Amarelado, saiu aos 69’ para entrar Morita.

Debast (7) – Ligeiramente acima de Hjulmand, embora sem qualquer influência direta no resultado. Defendeu sempre muito bem e esteve um pouco mais ativo que o capitão nas manobras atacantes.

Maxi Araújo (8) – Há quem não goste e que diga que o uruguaio é só esforço e luta. Sim, tem muito destas duas qualidades, mas não é só. No Bessa foi muito mais do que isso. A começar, claro, pela brilhante assistência para o 1-0 (6’) e, pouco depois, pelo brilhante passe para a bicicleta de Gyokeres (12’). Teve também bela abertura atrasada para um remate interceptado de Trincão (34’). Por fim, aos 57’, marcou da cabeça, na sequência de defesa incompleta de Vaclik a remate de Gyokeres.

Trincão (7) – O corpo pode estar cansado, mas o cérebro não está. Tem fratura na mão, mas o seu talento não teve qualquer fratura. Tentou muitas vezes o 1x1, a maioria das vezes sem resultados práticos (tentou o golo aos 2’ e aos 16’), mas esteve em dois dos quatro golos, ambos de Gyokeres, sempre lançando o sueco. Primeiro, recebendo passe curto de Hjulmand e desmarcando Gyokeres para o 2-0 (45+1); depois, logo a abrir a segunda parte, teve brilhante abertura para o 9 leonino fugir pela direita e rematar para o 3-0 (50’).

Pedro Gonçalves (5) – Primeiro, 3’ (Santa Clara, fora); depois, 21’ (Moreirense, casa); a seguir, 45’ (Rio Ave, fora); finalmente, mais 45’ (Boavista, fora). Saiu ao intervalo, sem muitos lances ao nível do Pedro Gonçalves pré-longa lesão. Apenas a abertura, em esforço, para Maxi Araújo cruzar para o primeiro de Gyokeres.

Quenda (6) – Entrou e quase ia fazendo estragos, logo ao minuto 48, fugindo pela esquerda e rematando para defesa apertada de Vaclik.

Matheus Reis (5) – Pouco mais de 20 minutos no lugar de Maxi Araújo. Sem erros e sem brilhantismo.

Morita (6) – Vinte minutos nas pernas para voltar a ganhar algum ritmo. Ainda deu para um lançamento para Gyokeres sobre a direita e também para meia dúzia de pequenos dribles a adversários à saída da área leonina.

Harder (6) – Personificou a solidariedade. Poderia ter marcado o quinto golo, pois estava em excelente posição, mas preferiu oferecê-lo a Gyokeres, para que este chegasse aos 38 golos e aos 57 pontos, ultrapassando Salah na corrida pela Bota de Ouro.

St. Juste (-) – Nada a apontar. De positivo ou de negativo. Entrou em cima dos 90’ e não deu para errar ou brilhar.