Vítor Bruno, treinador do FC Porto, realizou - esta sexta-feira - a conferência de imprensa de antevisão à partida diante do Vitória SC e destacou a disputa pelo lugar de ponta de lança no ataque portista, deixando elogios a Danny Namaso.

O treinador azul e branco, antes do começo da conferência, deixou ainda uma menção honrosa e de louvor aos que têm feito uma «luta titânica» contra os fogos que assolaram o centro e norte do país, deixando ainda uma «palavra de orgulho» aos jogadores pelo «papel cívico» que têm executado.

Vítor Bruno em discurso direto

Partida diante do Vitória SC: «Talvez estejam a realizar o melhor arranque do milénio. São excelentes na organização defensiva e vêm de uma vitória que tem outro impacto [n.d.r: referente ao dérbi do minho]. Teremos de ser muito nós. Respeitadores, humildes, muito disciplinados, organizados, ambiciosos, altamente competitivos, muita alegria nas pernas e sermos o mais fiéis possível ao que é nosso.»

Mudanças na linha defensiva do Vitória SC: «Todos os pormenores são importantes. A linha defensiva obedece a uma série de regras e quanto mais familiarizados e afinados estão entre si, melhor comunicam entre si. Às vezes uma voz de comando faz a diferença. O Tomás Ribeiro fez golo, vem motivado e cabe a nós interpretar da melhor forma o que temos de explorar do outro lado.»

O rendimento de Samu e possível titularidade: «Rui Borges disse que está à espera de possíveis alterações e que sabe o que um Danny ou Samu podem dar ao jogo. Mas devemos não esquecer que existem o Fran e o Deniz. Eu percebo a curiosidade: o Samu entrou bem no último jogo, agitou, mas, há uma tentação muito grande a olhar para métricas e números. [N.d.r: referente a Namaso] Quase crucificam um avançado por não marcar golos, mas enquanto me garantir rendimento nos comportamentos que nós lhe pedimos, ele comigo irá ter sempre vida. Há coisas que são inegociáveis e que eles têm de cumprir. Quanto ao Samu, foi importante ele ter jogado nos últimos dois jogos do ponto de vista físico. Ele aos poucos está a perceber o nosso modelo de jogo e a [titularidade] depende de muita coisa.»