Margarida Balseiro Lopes falava nas jornadas parlamentares PSD/CDS-PP, num painel intitulado "Portugal a crescer", que conta também com o ministro da Economia, Pedro Reis, e o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

"Estamos naturalmente disponíveis para dialogar, para conversar, com toda a humildade democrática, mas temos três princípios que consideramos essenciais", disse.

Em primeiro lugar, apontou, que esta seja "uma medida transversal", independente das qualificações dos jovens.

"Em segundo lugar, que garanta previsibilidade, ou seja, que seja uma medida aplicada no tempo. E em terceiro lugar, que seja simples, de simples aplicação, que não seja uma medida em que se tenha de entregar papéis para depois haver reembolsos. Não, queremos que seja uma medida que de facto tenha um impacto na vida dos jovens", disse.

Sobre as críticas de que alguns jovens poderão ser prejudicados caso avance este modelo de IRS jovem proposto pelo Governo, a ministra reiterou que haverá liberdade de escolha pelo regime mais favorável.

"Agora, não tenham dúvidas nenhumas de que a proposta do Governo, a médio e a longo prazo, é mais favorável para qualquer jovem, porque estamos a falar de uma redução de um corte de dois terços do IRS para jovens até aos 35 anos", disse.

Já sobre os custos da medida, é recusada pelo secretário-geral do PS para viabilizar o próximo Orçamento do Estado (a par da descida do IRC), deixou uma convicção: "Custa mais ao país ver estes jovens a sair do que o custo financeiro da medida".

SMA/ARL // JPS

Lusa/fim