No Posto Emissor, a guitarrista Marta Pereira da Costa recordou ocasiões em que foi contratada para providenciar o entretenimento musical de eventos que nada tinha que ver com a música em si. “Às vezes, estamos a tocar para nós”
Marta Pereira da Costa, uma das primeiras mulheres a profissionalizar-se na guitarra portuguesa, falou ao Posto Emissor da BLITZ sobre alguns dos piores públicos que já encontrou ao longo da sua carreira.
Confrontada com um comentário na legenda do vídeo da sua atuação no Tiny Desk Concert, da NPR, onde se pode ler “quis ouvir a técnica da Marta Pereira da Costa sem um público barulhento à volta”, a guitarrista afirmou que, pior, só fazer “música de fundo” em eventos extra-musicais. “Já fui contratada para fazer música de fundo e é mau. Às vezes, estamos a tocar para nós. Tenta-se encarar como um ensaio pago”, comentou.