
Susana Almeida foi uma das concorrentes do Big Brother 1 e para sempre ficará conhecida como a Cabeça Amarela. Afastada dos holofotes há vários anos, a segunda classificada do reality show da TVI explica os motivos para evitar a exposição e conta o que é que o reconhecimento público lhe trouxe de mau para a sua vida.
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Quer filha longe dos realities
Susana Almeida é mãe de Bruna, que completou 13 anos no passado dia 15 de março. E se a sua filha um dia quiser ir para um reality show? A resposta não se fez esperar. “Ela uma vez disse-me isso na brincadeira. E eu disse assim: ‘Bruna, pelo amor da santa, tu não me digas uma coisa dessas, tu não sabes o que é aquilo’.”
Embora a adolescente tenha usado o argumento de a mãe ter ido para o Big Brother, Susana Almeida fez questão de a levar algumas vezes à televisão para que a filha entendesse como é que as coisas funcionam. “Já ficou com uma ideia, mas eu espero que isso não aconteça”, admite. Já sobre os formatos de hoje, Susana reconhece que na altura em que entrou as interações eram menos pensadas e mais naturais.
“Era uma coisa natural, não era uma coisa intencional, para aparecer. Eu ouço muitas pessoas a falar, porque acabam por puxar esse assunto quando me vêm abordar, e dizem ‘realmente como vocês não há, vocês eram genuínos’. Hoje em dia, eles usam até o termo de serem malcriados, que não têm educação nenhuma, e expõem-se assim facilmente”, refere.
“Eu acho que, hoje em dia, eles vão mais preparados porque já sabem o que é o reality show. Depois há a manipulação do programa, ou seja, o Big Brother acaba por depois manipular aquilo… que realmente não é manipular”, atira Susana Almeida, referindo-se à forma como o jogo é encaminhado e não acusando a TVI de alterar o conteúdo das imagens.
Textos: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotos: Reprodução Facebook e Reprodução TVI