“‘És tão bonita, mas és gordinha'” – Ruth Oliveira sobre baixa autoestima

“Eu só olhava para o espelho e dizia ‘não vou acabar os meus dias assim'”, explicou a ex-participante de ‘Casados à Primeira Vista’, da SIC.

Ruth Oliveira foi submetida a uma cirurgia metabólica em setembro do ano passado e recentemente voltou a fazer uma cirurgia estética, em que fez três procedimentos: mastopexia, lipoescultura e colocação de glúteos.

Em conversa com David Cristina no podcast ‘‘Ex-Clarecido’, a ex-participante de ‘Casados à Primeira Vista’, da SIC, falou sobre o motivo pelo qual decidiu fazer a primeira cirurgia. “Fui mãe em fevereiro e em abril entro em contacto com a clínica. Tu estás a amamentar, estás inchada, a lei da gravidade. Eu só olhava para o espelho e dizia ‘não vou acabar os meus dias assim’. Engordei muito na gravidez e consegui logo eliminar bastantes quilos quando ela nasceu, mas ainda estava aquele excesso”, disse.

Mas não foi só questões estéticas, mas também por questões de saúde. “Eu era obesa segundo o meu IMC [Índice de Massa Corporal], desenvolvi hipertensão estacionar, tenho a família de parte de pai toda com problemas cardíacos: o meu pai morreu de ataque cardíaco, os meus tios paternos morreram de ataque cardíaco, também temos diabetes. Tenho uma predisposição na minha parte genética ligados ao excesso de peso”, explicou.

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Posteriormente, Ruth Oliveira – que, na altura da entrevista, ainda não tinha sido submetida aos três procedimentos que acabou por fazer no dia 3 de agosto – contou que “a gordura sempre foi uma questão” ao longo da sua vida. “A minha irmã e eu sempre fomos gordinhas, depois aqui em Portugal na minha família ninguém era e depois [diziam] ‘és tão bonita, mas és gordinha’. Não me sinto tão traumatizada, mas tinha falta de autoestima”, recordou.

No entanto, a personal organizer fez questão de sublinhar que “sempre se sentiu bonita”. “Nunca me achei feia, mas tinha baixa autoestima em relação ao corpo. Mas depois sempre fui aquela que ia para a frente de tudo na escola, queria cantar, queria falar. Nunca tive vergonha, atenção. Mas sabia que tinha problemas de autoestima em relação aos rapazes, não era com a vida social. Nunca tive vergonha de ninguém, sempre fui extrovertida. Mas tinha esse questão da autoestima e fiz más escolhas a esse nível”, esclareceu.