
Sofia Ribeiro fez um complexo e emocionante desabafo após saber que a mãe foi encontrada e viver na rua, na Avenida Almirante Reis, em Lisboa. A atriz já tinha revelado que a mãe desaparecera da sua casa em janeiro.
“A saúde mental continua a ser um enorme tabu na nossa sociedade. É uma luta constante para demasiados e para as suas famílias. Uma luta tantas vezes solitária e silenciosa. […] O que é suposto fazer quando a tua mãe desaparece sem deixar rastro, uma vida toda assim? De x em x tempo, sistematicamente, desaparece. O que fazer quando a tua mãe não faz a medicação necessária e recomendada para conseguir ter uma vida sã e minimamente equilibrada. Sendo que não podes obrigar, nem consegues porque te despedaça… e porque ela volta a fugir.”, começou por escrever.
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E acrescentou: “O que fazer?! Quando já pediste apoio, a polícias, médicos, assistentes sociais, tribunais e até agora nada. Somos seis filhos. Dois, com os mesmos problemas psicológicos da mãe. Os outros três, pelos seus motivos, não querem relação. Sobro eu. O que fazer quando te responsabilizas com renda, contas, alimentação, mesada mas tudo se repete?”
“Até um dia destes cair para o lado”
Ainda no seguimento, deixou um pedido de ajuda aos seguidores: “Se souberem o que fazer, por favor digam. Tenho lidado o melhor que sei e que consigo com isto e com tantas outras questões familiares que tenho tentado resguardar o mais possível, anos e anos assim… Tento seguir com a vida, focada nas minhas sobrinhas, no meu trabalho, em mim, na minha saúde física e mental mas a verdade é que há dias que me sinto a sufocar. E sinto se continuar assim um destes dias rebento. O que é suposto fazer?! Deixar a dor, a revolta, a angústia e a impotência corroer a alma até um destes dias cair-se para o lado ou numa cama de hospital?”
Por fim, rematou: “Escrevi, apaguei… Pensei bastante se dividia, se pedia esta ajuda, se não, mas… Juro-vos, do fundo do coração, não sei o que fazer mais e como fazer diferente. Só gostava que a minha mãe encontrasse alguma paz e com isso o meu coração sossegasse”.