A notícia da morte do Papa Francisco abalou o mundo inteiro. O Santo Padre morreu esta segunda-feira, 21 de abril, aos 88 anos. Entretanto, um jornal italiana avançou que a causa de morte terá sido um AVC.

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“Aquela noite foi terrível. Ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse”

Mas, este ano, entre fevereiro e março, o líder da Igreja Católica esteve 38 dias internado no Hospital Gemelli sendo que o quadro evoluiu para pneumonia. E houve duas alturas críticas em que se temeu o pior. Na altura, um médico que acompanhou o Papa Francisco revelou que, a 28 de fevereiro, o Santo Padre sofreu um episódio de broncoespasmo.

“Pela primeira vez, vi lágrimas nos olhos de algumas pessoas ao redor dele. Pessoas que, pelo que pude entender durante esse período de hospitalização, o amam de verdade, como um pai. Todos sabíamos que a situação tinha piorado ainda mais e que havia um risco de não conseguirmos“, afirmou, na altura, Sergio Alfieri ao jornal italiano Corriere della Sera.

“Tivemos de escolher entre parar e deixá-lo ir, ou forçar e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco muito alto de danificar outros órgãos. E, no final, optámos por esse caminho”, acrescentou.

Apesar do momento delicado, o Papa Francisco “estava totalmente consciente”. “Aquela noite foi terrível. Ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse à noite. Vimos um homem que estava a sofrer. Mas, desde o primeiro dia, ele pediu-nos para contarmos a verdade sobre a sua condição”, relatou.

E o Santo Padre voltou a estar entre a vida e a morte. “Estávamos a sair do momento mais difícil e, enquanto comia, o Papa vomitou e aspirou. Foi o segundo momento realmente crítico porque, nesses casos, se ele não fosse socorrido rapidamente, havia risco de morte súbita, além de complicações nos pulmões, que já eram os órgãos mais comprometidos. Foi terrível, realmente achámos que não iria sobreviver”, contou o médico Sergio Alfieri.

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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: DR e Impala