Rui Simões foi convidado no programa Goucha desta terça-feira, dia 30 de julho. Ao longo da conversa com Manuel Luís Goucha, o companheiro de Mafalda Castro falou sobre a paternidade e acerca da morte do pai.
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O animador de rádio começou por dizer revelar que ambos decidiram registar o filho como Manel na maternidade: “Acho que Manuel vai ser quando nos chatearmos com ele”, disse. “A Mafalda esteve sempre eufórica. Eu estava contente mas não estava eufórico (…) ainda não sentia aquela ligação”, disse, acrescentando que foi quando teve o filho nos braços que se sentiu pai.
Rui Simões recorda morte do pai
Rui referiu ainda que assim que teve o filho no colo a sua vida mudou. “Estamos ali fechados na nossa bolha (…) agora percebo os pais que dizem que isto passa rápido”, afirmou. “Ganhei muitos medos e em coisas pequeninas. A conduzir sou muito mais cuidadosos. Há muitos cuidados que não tinha e que agora passei a ter”. Rui recordou ainda a perda do seu pai, quando tinha oito anos: “Não tenho memórias dele. A primeira e única vez que vi o meu pai foi no funeral dele (…) apesar de não ter ligação nenhuma com ele eu lembro-me do momento do funeral (…) lembro-me de levantar aquele véu e começar a chorar”, revelou. “O meu pai optou por uma vida alternativa”, acrescentou.
“Eu tenho uma admiração profunda pela minha mãe. Foi uma mulher super presente na minha vida. Eu e o meu irmão não éramos as pessoas que somos hoje se não fosse a minha mãe”, disse, emocionado. “É uma dívida de gratidão que ou ter para sempre”, disse, referindo-se ao facto da mãe ter abdicado do amor que sentia pelo companheiro para dar conforto aos filhos.
Texto: Sofia Mendes Fotos: Redes sociais