A dirigente do partido de extrema-direita francês União Nacional Marine Le Pen reivindicou hoje um resultado histórico nas eleições europeias e aprovou a dissolução do parlamento anunciada pelo Presidente, Emmanuel Macron, manifestando-se pronta para governar.
"Esta eleição histórica mostra que, quando o povo vota, o povo ganha", declarou Le Pen no palco no Pavilhão Chesnay du Roy, leste de Paris, onde o partido se reuniu hoje para acompanhar os resultados do escrutínio, perante o júbilo dos militantes.
“Não estamos satisfeitos com a não eleição do Pedro Fidalgo Marques ao Parlamento Europeu e, portanto, nós gostaríamos de muito repor a verdade e repor a eleição de Pedro Fidalgo Marques, mas não foi possível”, salientou Ernesto Morais no quartel-general do partido para a noite eleitoral, no Teatro
“Estamos na disputa pela eleição do Francisco Paupério como deputado para o parlamento europeu, será o primeiro de deputado europeu do Livre. Até à contagem do último voto estamos na expectativa”, disse Rui Tavares.
Para cargos europeus "há sempre uma extensa lista de ex-primeiros-ministros excelentes. Há uma pequena diferença é que os que estão em exercício são os que estão à volta da mesa [para escolher os nomes] e isso faz tudo uma grande diferença”, afirmou, na CMTV António Costa, evitando responder se está
“Estamos na disputa pela eleição do Francisco Paupério como deputado para o parlamento europeu, será o primeiro de deputado europeu do Livre. Até à contagem do último voto estamos na expectativa", disse Rui Tavares.
O presidente do Chega, André Ventura, assumiu a responsabilidade pelos resultados do partido na europeias de hoje, reconhecendo que a eleição de um a três deputados, avançada pelas projeções, não era o resultado pretendido.
De acordo com as estimativas avançadas pelo Parlamento Europeu, o partido parece não ter sido muito prejudicado pelos diversos escândalos em que tem estado envolvido nos últimos meses, que o ligam nomeadamente a espionagem para a China e subornos da Rússia.
A candidata do Partido Popular Europeu (PPE) à Comissão Europeia congratulou-se com a vitória do centro-direita nas eleições europeias que hoje terminam, prometendo trabalhar para um "escudo contra os extremos, da esquerda e da direita" no Parlamento Europeu.
A coligação liberal pró-europeia Plataforma Cívica (PO), do primeiro-ministro Donald Tusk, venceu hoje as eleições europeias na Polónia, à frente dos ultraconservadores nacionalistas do partido Lei e Justiça (PiS), segundo projeções do Parlamento Europeu (PE).
O ex-primeiro-ministro António Costa considerou hoje que os resultados das projeções europeias indicam que os socialistas deverão liderar o Conselho Europeu, mas salientou que a escolha depende dos atuais governos.
“Há uma notícia que é positiva, que é a entrada do Chega de toda a maneira e em qualquer cenário no Parlamento Europeu. Esse é um cenário que eu também queria saudar”, afirmou.
“Hoje é um bom dia para o PPE. Ganhámos as eleições europeias, meus amigos”, disse Ursula von der Leyen, numa reação na sede do partido de centro-direita, em Bruxelas, logo após uma primeira estimativa que aponta para uma vitória nas eleições europeias.
De acordo com os dados divulgados após o fecho das urnas na Polónia, às 21:00 locais (20:00 em Lisboa), o PO obtém 38,2%, elegendo 21 eurodeputados, enquanto o PiS alcança 33,9% e 19 mandatos, sendo a primeira vez que perde uma eleição em cerca de dez anos.
Segundo uma projeção de resultados divulgada pelo Parlamento Europeu para Espanha e outra publicada pelas televisões públicas espanholas, o PP teve 32,40% dos votos e contribuirá com 21 a 23 eurodeputados para o grupo do Partido Popular Europeu (PPE). Em 2019, ano das eleições anteriores, elegeu 12.
Segundo a primeira projeção, divulgada esta noite, o PPE (que integra PSD e CDS-PP) mantém-se como a principal força política europeia, seguido pelo grupo dos Socialistas e Democratas (S&D, inclui o PS), que conquistou 135 lugares e continua como segunda maior bancada.
Os números da abstenção na eleição de hoje (63,6%) são semelhantes ao do escrutínio de 1994, em que Portugal atingiu os 64%, o pior resultado do século passado.
Segundo a primeira projeção, divulgada esta noite, o PPE (que integra PSD e CDS-PP) mantém-se como a principal força política europeia, seguido pelo grupo dos Socialistas e Democratas (S&D, inclui o PS), que conquistou 135 lugares e continua como segunda maior bancada.
O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, admitiu hoje que o partido não obteve o resultado pretendido nas eleições europeias, sublinhando que, apesar disso, passa a estar representado em todos os parlamentos.
O Partido Popular (PP, direita) foi a força mais votada nas eleições europeias de hoje em Espanha e elegerá 21 a 23 eurodeputados, enquanto os socialistas conseguirão 20 a 22 lugares no Parlamento Europeu, segundo projeções de resultados.
As projeções feitas pelas estações de televisão apontam para uma votação máxima para o Chega em torno dos 12% e a eleição de um máximo de três deputados.