A decisão de Cotrim Figueiredo ofereceu a possibilidade a André Ventura de ocupar o lugar à direita do PSD e de pressionar os democratas a venderem convicções em nome do poder.
São as expectativas frustradas e os sentimentos de desilusão e de medo que têm alimentado a ascensão de defensores de soluções extremistas e populistas.
Depois da queda estrondosa nas europeias, Macron jogou em antecipação e convocou uma 'snap election', no que o “Nouvel Obs” chama “dissolução kamikaze”.
O grupo de partidos de extrema-direita do Parlamento Europeu ID, que inclui o Chega, mas também os partidos de Marine Le Pen e de Matteo Salvini, decidiu manter, por enquanto, a alemã AfD fora da aliança.
A proposta de Ciotti de aliança com a União Nacional (RN, na sigla em francês), atualmente liderada por Jordan Bardella mas que mantém presente a figura de Marine Le Pen, desencadeou na terça-feira uma crise interna no partido.
Pela primeira vez, e por a eleição europeia ser de círculo único, foi possível votar em qualquer mesa de voto no país ou no estrangeiro. Mais de metade dos eleitores que votaram nas eleições europeias optou fazê-lo fora da sua mesa de voto habitual.
“Na eleição para o Parlamento Europeu do passado domingo registaram-se 3.948.530 votantes (36,6% dos recenseados), tendo 2.220.917 (56,2% dos votantes) optado pelo exercício do voto na modalidade em mobilidade e 1.727.613 optado por votar na sua mesa de recenseamento”, refere o MAI, em resposta à Lu
No domingo, a CDU conseguiu eleger o comunista João Oliveira para o Parlamento Europeu, mas perdeu um mandato e teve o seu pior resultado de sempre em eleições europeias.
O presidente francês arrisca tudo nas eleições antecipadas e quer uma frente diversificada e “patriótica” contra os extremistas de direita mas também contra os de esquerda.
O NOVO e o JE prepararam um especial com tudo o que precisa de saber sobre as eleições para o Parlamento Europeu, a análise das eleições e os desafios que se colocam na nova legislatura.
Não foi a primeira instituição criada na então CEE, mas surgiu para gerir as opções estratégicas de cada um dos Estados-membros, sendo, nesse contexto, um dos seus órgãos deliberativos mais importantes. Conheça ao detalhe o Conselho Europeu, entidade que pode vir a ser liderada por António Costa.
O resultado das eleições permitiu manter a coesão do centro político europeu, que deverá continuar a ter legitimidade para colocar em prática a agenda estrutural para aproxima década.
António Costa parte na frente para presidir ao Conselho Europeu. Porque pertence ao grupo S&D, porque foi primeiro-ministro durante muitos anos, porque ganhou prestígio não só na sua família política como noutras. E, sabemos desde a noite eleitoral, porque tem o apoio do governo do seu país, ape
O plano de Emmanuel Macron, que já era considerado muito arriscado, está sob pressão: a aliança das direitas é uma má notícia para o presidente. Mas o partido gaullista está a dividir-se face à proposta.
Os resultados aceitáveis do PPE nas eleições europeias são um bom sinal para António Costa. Mas a concorrência pode ser um infortúnio para o ex-primeiro-ministro, principalmente se se chamar Mario Draghi. E ainda falta saber o que fará Pedro Sánchez.
“Eu não vou entrar em debate com o João Cotrim de Figueiredo na primeira chegada ao Parlamento Europeu, nem tenho de entrar em resposta aos deputados liberais portugueses, com quem ansiamos trabalhar”, disse Sebastião Bugalho, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.
“Estão a privilegiar a nacionalidade em relação à utilidade. Acho que é paroquial, desculpe que lhe diga, quando a nacionalidade das pessoas conta mais do que as suas ideias. Podemos ter uma pessoa com ideias absolutamente inaceitáveis e só porque é do nosso país ser apoiada. Não faz sentido”, disse
Eurodeputado eleito defende que “o apoio dos liberais poderá ser necessário num conjunto de soluções que serão positivas para os portugueses”, pelo que disse ser importante evitar “criar falsas clivagens” e negligenciar o contributo dos liberais durante a próxima legislatura.
Eurodeputado eleito da Iniciativa Liberal vai tentar influenciar a decisão do Renovar a Europa para que rejeite uma pessoa que “não tem uma postura liberal sobre o futuro da Europa”.