Uma equipa multidisciplinar da Câmara de Nelas, no distrito de Viseu, encontra-se no terreno a prestar apoio aos munícipes e a fazer o levantamento dos prejuízos provocados pelos incêndios da última semana.
Equipa é constituída por assistentes sociais, psicólogos (do município e da Segurança Social), mediadoras sociais, técnicas agrícolas e elementos das unidades de Saúde Pública e de Cuidados na Comunidade.
Em Lisboa, no Porto, em Castanheira de Pera e noutras localidades desfilam, de forma discreta, rumo a uma floresta do futuro mais resiliente e fortalecida contra as alterações climáticas e que promova a reabilitação do interior do país. Criticam o crescimento das áreas de monoculturas de eucalipto e
Poucas dezenas de pessoas manifestarem-se hoje em Lisboa contra os incêndios, o abandono do território e a monocultura do eucalipto, protesto que decorreu em outras 13 localidades, mas que ficou marcado pela pouca mobilização.
O investigador de Coimbra Joaquim Sande Silva alertou que, por muito graves que sejam os recentes incêndios no Centro e Norte do país, “poderia ter sido bastante pior”, num ano mais seco, criticando a difusão de imagens das chamas.
Protestos contra os incêndios, o abandono do território e a monocultura do eucalipto estão marcados para hoje em 12 localidades em Portugal, sob o lema "O país arde, temos de acordar".
Palmas, o "som da dor" e a sirene dos bombeiros romperam o silêncio do cortejo fúnebre dos três bombeiros voluntários de Vila Nova de Oliveirinha, que morreram na terça-feira num incêndio em Tábua.
Em comparação com os restantes países da União Europeia, Portugal está este ano no topo da tabela em percentagem de área ardida, seguido do Chipre, Bulgária, Croácia e Grécia
Os incêndios florestais consumiram entre domingo e sexta-feira cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares, a terceira maior da década, segundo o sistema europeu Copernicus.
A PJ não conseguiu ainda “determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação, atuando o suspeito num quadro de grave dependência alcoólica”.
Área ardida em Portugal este ano chegou aos 147 mil hectares, tornando-a a terceira maior da década. O sistema europeu Copernicus aponta que este ano já ocorreram 170 incêndios significativos.
A Polícia Judiciaria deteve o presumível autor de quatro crimes de incêndio florestal ocorridos no passado dia 17 de julho e 18 de setembro em Sever do Vouga. Este homem de 47 anos atuava "num quadro de grave dependência alcoólica".
Associação nacional de freguesias criou uma rede solidária para autarcas comunicarem entre si necessidades. Incêndios são primeira razão, mas rede permanecerá para outros eventos, como inundações
Um investigador da Universidade do Minho alertou hoje que a chuva “foi uma bênção” para apagar os incêndios”, mas “pode ser também um grande problema”, salientando que deviam existir “planos municipais de emergência pós-incêndios para as áreas ardidas”.
A Associação dos Apicultores do Norte de Portugal estimou hoje que entre 30 a 40% dos 250 associados tiveram perdas de produção devido aos incêndios que atingiram desde domingo as regiões Norte e Centro do país.
A política, na definição de Bismarck, debatida todas as semanas com sentido crítico e uma boa dose de ironia por António Saraiva, Luís Osório e Vera Gouveia Barros. Nesta edição, discutimos o flagelo dos incêndios e as negociações para o OE2025.
“A dimensão e as consequências desastrosas destes incêndios devem servir de alerta para que as autoridades portuguesas redobrem os seus esforços para combater as causas profundas das alterações climáticas”, escreve a Amnistia Internacional em comunicado.