Os três agentes e o subcomissário da PSP do Porto tinham sido detidos em julho de 2023, um ano depois ficou concluída a acusação. O Ministério Público acredita que os policiais - que trabalhavam no combate ao tráfico de droga no Porto - cometeram vários crimes entre dezembro de 2022 e julho de 2023.

Por exemplo, alteravam relatórios das operações de busca declarando valores em dinheiro e de drogas inferiores aos realmente apreendidos. A droga não declarada era depois usada para pagar a toxicodependentes que passavam a ser informadores dos agentes.

Além disso, fizeram buscas sem autorização e usaram de coação para capturar suspeitos de tráfico e, numa outra situação, ficaram com uma mochila com droga e dinheiro em troca da liberdade do traficante. Tudo isto de acordo com a acusação do Ministério Público.

A lista de crimes imputados aos agentes e ao subcomissário da PSP é longa. Inclui crimes de denegação de justiça, favorecimento pessoal, peculato, abuso de poder, e coação agravada, entre outros.