Cláudia Nayara esteve, na tarde desta quarta-feira, 27 de novembro, à conversa com Júlia Pinheiro, no programa das tardes da SIC.
Conhecida muito em parte pela sua presença nas redes sociais, mas também pela sua carreira pelo mundo da música, a artista recordou, durante a entrevista, alguns dos altos e baixos da sua vida.
A viver uma relação à distância, Rosinha declara-se: "O Tony conseguiu uma vida melhor"
Um dos pontos que Cláudia acabou por recordar prende-se com a perda gestacional vivida em 2018. Da relação com Bruno Andrade, Nayara esperava a sua primeira filha, tendo apenas descoberto a gravidez já aos cinco meses. No entanto, uma medicação para uma doença, diagnosticada em 2017, veio a revelar-se fatal para o bebé que desenvolvia.
Aos sete meses e meio a artista acabou por dar à luz, mas a filha, Samantha, não resistiu, acabando por morrer.
"Em 2017 há uma tuberculose que veio dar cabo de mim completamente. Uma medicação de seis meses que passou para nove, por ser diabética, tomar insulina, e não estar muito bem. E eu estava a tomar essa medicação [quando]já estava grávida. Só o descobri já aos cinco meses", começou por contar a cantora.
"A medicação da tuberculose veio a causar a má formação dos cromossomas do bebé. (...) O luto faz-se, cada dia. Tive um parto normal, de 37 horas, e também é bom que diga que apesar de ter já chorado muito, foi uma coisa que tive de entranhar e de pensar que não sou a única. Há muitas mães a passar por isso", continuou.
"Deram-me uma injeção para ela falecer. Mas se eu tivesse a Samantha, ela vivia três meses, mas muito sinceramente eu iria assinar um termo para eu ter o parto e que fosse dado na mesma a injeção. (...) Sempre sonhei em ser mãe, mas esta perda eu acho que deu fundamento de que eu tive uma dor tão grande, mas a verdade é que após tudo isso eu tive coisas tão boas a acontecerem. E eu acho que tem de ter muita mão da minha filha", garantiu também.
"A Samantha será o meu eterno anjo da guarda", rematou.