
A morte do músico Nuno Guerreiro, com apenas 52 anos, deixou o País em choque na passada quinta-feira, dia 17 de abril. O funeral realizou-se nesta quarta-feira e Maya falou sobre o tema no programa Noite das Estrelas, da CMTV.
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“Eu fico sempre muito, enfim, desiludida, eu diria – mas também contra mim falo – de nestes funerais não ver mais gente, não ver mais artistas, não ver ali uma homenagem mais séria”, disse a apresentadora no formato social. “Já Marco Paulo também teve um funeral muito limitado relativamente à sua popularidade…”
“Prefiro nem sequer dizer…”
Daniel Nascimento, comentador presente em estúdio, acrescentou: “poderia dizer muitas coisas, mas há coisas que eu prefiro nem sequer dizer. Porque quando as pessoas estão bem, quando está tudo a correr bem, todos são amigos, todos se abraçam, todos se conhecem. Ouvimos muitas vezes dizer que são amigos há 20 anos e eu estou sempre a dizer que as pessoas usam a palavra amizade de forma leviana. Porque há uma diferença entre socialmente conhecermos as pessoas, lidarmos com elas, e sermos amigos. E se formos olhar à volta, vamos perceber que não temos tantos amigos assim. Conhecemos é muitas pessoas e as pessoas podem ter relações boas, profissionais, sociais, não significa que sejam amigos. E nestes momentos percebemos, porque muitos comentários, inclusive nas redes sociais, vão nesse sentido. Não quer dizer que as pessoas não possam escrever um texto bonito sobre alguém que admira, isso é legítimo. Agora quando tu lês certas coisas de pessoas que fazem questão de dizer que são amigos, que trabalharam, fizeram acontecer e depois não vês ali a pessoa…“
Ricardo Azedo rematou: “eu não posso dizer aquilo que penso, porque senão saíam-me aqui umas ofensas que, enfim, não estou aqui para ofender ninguém. Eu sei que as pessoas todas têm ocupação, têm agendas preenchidas, toda a gente tem coisas que fazer, tem trabalho, tem vida, tem filhos, claro que sim. A hora não ajudou, 10h30 da manhã, no Algarve, para quem está em Lisboa são 2h30, 3 horas. Ainda assim, há aqui duas ou três pessoas [que estiveram ausentes] que eu acho vergonhoso! Eu vou às duas ou três porque sou simpático. Bem-haja à Liliana [Almeida], bem-haja ao Olavo [Bilac], foram prestar apoio à família, a uma mãe que perdeu um filho, precisa de apoio e que não precisa de ler posts no Instagram.”
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Texto: Joana Dantas Rebelo Fotos: redes sociais