A líder do partido de esquerda França Insubmissa, Mathilde Panot, pediu hoje a demissão do Presidente Emmanuel Macron, imediatamente após a aprovação da moção de censura ao Governo do primeiro-ministro Michel Barnier.
A votação da moção de censura imposta pela Nova Frente Popular na Assembleia Geral passou, ou seja, a França fica sem governo. Michel Barnier volta para casa e Emmanuel Macron também: está de visita à Península Árabe, mas tem um novo problema nas mãos.
A moção de censura ao governo de Michel Barnier, primeiro-ministro, foi aprovada com os votos da esquerda, da UDR e da União Nacional, com um total de 331 votos. O executivo deve apresentar demissão ao Presidente, mas a lei não prevê um prazo para isso acontecer.
Se o executivo cair em França, agrava-se a crise política criada pela dissolução da Assembleia Nacional pelo presidente Emmanuel Macron, em junho, na sequência da vitória da extrema-direita nas eleições europeias.
A moção vai avançar devido a uma frente partilhada entre a esquerda radical e a extrema-direita, que ultrapassam a maioria absoluta necessária, algo com que a própria Le Pen disse não estar particularmente “feliz”, mas a que, na sua opinião, é “obrigada” pelas “instituições”.
"Há uma coisa de que tenho a certeza, e quero que se lembrem do que vos estou a dizer hoje, é que a censura, que é o tema do debate de amanhã [quarta-feira], tornará tudo mais difícil e mais grave", disse o primeiro-ministro durante o período de perguntas ao Governo na Assembleia Nacional francesa.
Os deputados de esquerda e de extrema-direita deverão derrubar, esta quarta-feira, o governo do primeiro-ministro francês, Michel Barnier, após menos de 100 dias no poder, o que aprofunda a crise política na segunda maior economia da União Europeia.
No segundo dia da sua visita de Estado à Arábia Saudita, o presidente gaulês esclareceu que o seu país, tal como Portugal, não reconhece a Palestina como Estado
No segundo dia da sua visita de Estado à Arábia Saudita, o presidente gaulês esclareceu que o seu país, tal como Portugal, não reconhece a Palestina como Estado
O Governo francês, liderado pelo conservador Michel Barnier, enfrenta hoje no parlamento duas moções de censura, apresentadas pela esquerda e pela extrema-direita.
Moções de censura serão votadas esta quarta-feira. Ausente numa visita à Península Arábica, o presidente Macron disse que “não acredito” no que as oposições estão a fazer à França.
A consolidação orçamental francesa deve ficar novamente adiada com a indefinição política, agravando os problemas nas contas públicas de um país com uma dívida de 110,6% e défices acima de 6%, o que também afetará o crescimento do país e do bloco europeu.
O Presidente francês Emmanuel Macron anunciou hoje que vai organizar em junho de 2025, em conjunto com a Arábia Saudita, uma conferência internacional sobre a criação de um Estado palestiniano.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, disse hoje que não acredita que o Parlamento aprove a moção de censura ao Governo de Michel Barnier, acrescentando que tem "confiança na coerência das pessoas".
“Há uma coisa de que tenho a certeza, e quero que se lembrem do que vos estou a dizer hoje, é que a censura, que é o tema do debate de amanhã [quarta-feira], tornará tudo mais difícil e mais grave”, disse Michel Barnier (centro-direita), durante o período de perguntas ao Governo na Assembleia Nacion
O parlamento francês vai debater e votar na quarta-feira as moções de censura apresentadas pela esquerda e pela extrema-direita contra o Governo do primeiro-ministro Michel Barnier, disseram hoje fontes parlamentares.
O presidente francês entende que Michel Barnier já faz parte da história e está à procura de qum o substitua. Se encontrar Barnier foi difícil e demorado, agora será ainda pior. Os franceses arriscam um Natal sem governo em plenas funções.