Israel está a destruir as posições do movimento Hezbollah libanês "em todas as aldeias ao longo da fronteira" entre os dois países, disse hoje o ministro da Defesa do Estado hebreu, Yoav Gallant.
O Líbano, palco de uma ofensiva israelita contra o movimento Hezbollah, está envolvido numa luta entre os Estados Unidos e os seus aliados, que tentam mudar o equilíbrio de forças no país, e o Irão, que luta para manter a sua posição, segundo analistas.
O exército israelita matou quatro engenheiros que iam reparar infraestruturas de distribuição de água em Khuzaa, a leste de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, apesar da coordenação prévia com as autoridades israelitas, segundo a Oxfam.
O exército israelita atacou na última noite dezenas de localidades no sul do Líbano, tendo pela terceira vez em quase uma semana como alvo a cidade de Nabatiyeh informou a agência noticiosa libanesa ANI.
As autoridades palestinianas denunciaram hoje que pelo menos 73 pessoas morreram num novo bombardeamento israelita à cidade de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, "destruindo completamente um complexo residencial" e deixando vários civis feridos.
O exército israelita ordenou hoje a evacuação de dois bairros nos subúrbios do sul de Beirute, no Líbano, antecipando um ataque contra dois edifícios que, segundo diz, albergam instalações do grupo xiita libanês Hezbollah.
O Hezbollah disparou hoje cerca de 200 mísseis contra Israel, a partir do Líbano, de acordo com o exército israelita, tendo sido iniciada uma ofensiva terrestre contra aquele movimento islamita no sul do país.
O último relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento estimava que, em maio, havia mais de 39 milhões de toneladas de escombros na Faixa de Gaza e alertava para o facto de os escombros incluírem munições por explodir, resíduos tóxicos e amianto.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, a 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
“Esta deveria ser uma oportunidade para chegar a um acordo sobre um cessar-fogo e a libertação dos reféns. E isso abriria a porta a mais ajuda humanitária”, acrescentou Josep Borrell.
Cerca de 500 pessoas morreram em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, desde que as tropas israelitas retomaram a ofensiva na região há 15 dias, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo movimento islamita Hamas.
O Hamas advertiu, nesta sexta-feira, que não vai libertar os reféns em seu poder até que Israel ponha fim à guerra em Gaza, apesar do assassinato de seu líder, Yahya Sinwar, que representou um duro golpe para o movimento islamista.
Uma autópsia realizada pelas autoridades israelitas revelou que o líder do movimento islamista palestino Hamas, Yahya Sinwar, morreu após um tiro na cabeça, informou, nesta sexta-feira, o jornal americano The New York Times.
A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou que 33 pessoas morreram em um bombardeamento israelita lançado na noite desta sexta-feira no acampamento de refugiados de Jabaliya, no norte do devastado território palestiniano.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou hoje às Nações Unidas que imponham um embargo de armas a Israel, considerando-a a solução mais "eficaz" para pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza.
Com a morte de Yahya Sinwar, o seu irmão Mohamed Sinwar surge como a nova figura de destaque dentro do Hamas em Gaza. Mohamed, que agora assume o comando das Brigadas Al Qassam, braço armado do grupo, e é o principal responsável pela unidade que gere os reféns, pode ser a chave para eventuais negoci
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou hoje que a morte de Yahya Sinouar deve “conduzir a um cessar-fogo imediato, à libertação incondicional de todos os reféns e a um acesso humanitário sem restrições em Gaza”.
A Comissão de Inquérito da ONU sobre a Palestina defendeu hoje que os estados e as organizações multilaterais, incluindo a ONU, estão obrigados pelo direito internacional a “acabar com a presença ilegal de Israel nos territórios ocupados”.
O movimento Hamas declarou, esta sexta.feira, que não libertará os reféns capturados durante o ataque de 7 de outubro contra Israel até que a guerra em Gaza termine. A organização divulgou a declaração após a morte do seu líder, Yahya Sinwar, numa operação israelita.
Uma investigação aos explosivos mostra como os agentes secretos de Israel conseguiram transformar pagers em autênticas bombas, que explodiram nas mãos dos membros do Hezbollah (e não só).
Autoridades israelitas ordenaram a evacuação forçada de mais de duas dezenas de cidades no sul do Líbano no âmbito da intensificação da ofensiva militar iniciada no início do mês para acabar com a presença das milícias do Hezbollah na fronteira.