Partido de Marine Le Pen e Jordan Bardella fica em primeiro lugar, segundo uma estimativa da Ipsos. Nova Frente Popular em segundo e partido de Macron em terceiros.
A extrema-direita do União Nacional lidera as projeções com 34% dos votos nas eleições legislativas antecipadas em França, enquanto a esquerda da Nova Frente Popular está em segundo lugar com 28,5% dos votos.
As autoridades francesas receiam que possa haver problemas este domingo à noite e Laurent Nuñez, prefeito da polícia de Paris, assinou uma ordem, a 28 de junho, a autorizar a polícia a utilizar drones para filmar a capital.
“Isto está feio dos dois lados: a união das esquerdas também não é genial. Estamos numa situação catastrófica. É preciso que os partidos do centro encontrem rapidamente uma maneira de voltar a ter relevância antes de 2027, senão vai ser uma catástrofe”, lamenta Sylvain, de 47 anos.
Emmanuel Macron e a mulher Brigitte vão votar na pequena cidade costeira de Le Touquet, no norte, enquanto a líder da União Nacional, Marine Le Pen, também planeia votar no seu reduto eleitoral de Henin-Beaumont, no norte, perto da fronteira belga.
A taxa de participação nas eleições legislativas francesas registava, este domingo, um forte aumento às 12h00 locais na França continental (11h00 em Lisboa), atingindo 25,90%, contra 18,43% à mesma hora em 2022, revelou o Ministério do Interior.
A tempestade que se fez sentir, este sábado, no norte e nordeste de França, levou à queda de árvores, provocando a morte de três pessoas, anunciaram hoje as autoridades.
As mais recentes sondagens, publicadas na sexta-feira, último dia de campanha eleitoral, davam conta de uma subida da extrema-direita, que poderá obter 37% dos votos, juntamente com os seus aliados conservadores.
Com os primeiros resultados esperados por volta das 20h00 (19h00 em Lisboa), esta eleição poderá abalar o panorama político francês e abrir caminho para que a extrema-direita chegue ao poder dentro de uma semana.
Nestas eleições estão em causa os 577 lugares da Assembleia Nacional (parlamento). Caso nenhum partido consiga hoje mais de 50% dos votos (ou seja, pelo menos 289 eleitos) – um cenário provável -, haverá uma segunda volta, já marcada para o próximo domingo, dia 7 de julho.
Vários jovens dos subúrbios de Paris prometem ir votar nas eleições legislativas francesas, apesar de perceberem quem se recusa a fazê-lo, salientando que a classe política os tem ignorado e não se sentem representados.
A Rússia manifestou hoje a sua insatisfação e alertou o Japão para contramedidas devido aos planos nipónicos de realizar exercícios militares perto da fronteira russa e que contarão também com Espanha, França e Alemanha.
Os três blocos (lepenistas, macronistas e esquerdas) fecharam a última semana de campanha para a primeira volta da legislativas antecipadas em França com dois debates no espaço de 48 horas. A novidade foi a esquerda a puxar-se para o lado social-democrata.
A presidente cessante da Assembleia Nacional afirmou à Lusa que a comunidade portuguesa residente em França deve temer um Governo da União Nacional, salientando que o partido propõe um projeto que discrimina os cidadãos com dupla nacionalidade.
A presidente cessante da Assembleia Nacional afirmou à Lusa que a comunidade portuguesa residente em França deve temer um Governo da União Nacional, salientando que o partido propõe um projeto que discrimina os cidadãos com dupla nacionalidade.
O jogador dos San Antonio Spurs segue o exemplo do compatriota Kylian Mbappé, que também alertou os compatriotas para o “momento crucial” da história do país.
A ex-candidata presidencial dos Republicanos Valérie Pécresse considerou hoje à Lusa que o acordo que o presidente do seu partido firmou com a União Nacional "foi uma traição" e defendeu que a direita tradicional ainda tem espaço para sobreviver.
União Nacional mantém a liderança sobre a Frente Popular de esquerda e o bloco ‘macronista’, antes da primeira volta das eleições legislativas de domingo em França, segundo a última sondagem, hoje divulgada.
A votação ‘online’ abriu na terça-feira e encerrará ao meio-dia de quinta-feira e teve de imediato grande procura, causando problemas de acesso ao serviço.
O Governo francês anunciou hoje a dissolução de quatro grupos de extrema-direita e um islamita, a poucos dias da primeira volta das eleições legislativas.
Todas as sondagens publicadas desde a convocação das eleições dão como claramente vencedor a extrema-direita que, aliada a alguns membros do partido de direita convencional, Os Republicanos (LR), e em particular ao seu presidente, Éric Ciotti, poderá obter até 36%.